SRCentro conclui ciclo de visitas a serviços Covid-19

Neste início do mês de agosto, a SRCentro realizou um périplo pelas unidades hospitalares da região Centro com o intuito de avaliar as condições de resposta no âmbito da pandemia. Para Ricardo Correia de Matos, Presidente do Conselho Diretivo Regional, estas visitas tiveram como objetivo “conhecer in loco as respostas atuais e as programadas para a segunda vaga de Covid-19, para que consigamos, todos juntos, proporcionar a melhor segurança e a melhor qualidade nos cuidados que prestamos. A vida das pessoas é prioritária. Sempre!”
No dia 3 de agosto, Ricardo Correia de Matos, Pedro Lopes, Presidente do Conselho de Enfermagem; e Valter Amorim, Presidente do Conselho Jurisdicional, visitaram o Centro Hospitalar Tondela-Viseu, onde se reuniram com o novo Conselho de Administração (CA).
No dia 4 de agosto, a comitiva da SRCentro, acompanhada por Maria Helena Rodrigues, Secretária do Conselho Diretivo Regional, deslocou-se ao Centro Hospitalar do Baixo Vouga (Aveiro) e ao Centro Hospitalar Entre Douro e Vouga (Santa Maria da Feira), reunindo-se também com os respetivos CA de cada centro hospitalar.
No passado dia 7 (sexta-feira), os representantes da SRCentro foram recebidos pelo CA do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra. No dia de ontem, a equipa da SRCentro visitou o Centro Hospitalar de Leiria, depois de, na segunda-feira, dia 10, ter visitado a Unidade Local de Saúde de Castelo Branco, acompanhada por Rui Macedo, vogal do Conselho de Enfermagem Regional.
Como balanço destas visitas, o Presidente do Conselho Diretivo Regional afirma que “neste momento, o maior desafio é definir uma estratégia integrada com os vários stakeholders da saúde, de modo a permitir uma rápida resposta à segunda vaga da Covid-19, sem interferir na capacidade de resposta às patologias frequentes. Pensar que os hospitais, de forma isolada, conseguirão enfrentar o inverso, com segurança e qualidade, é um erro que custará milhares de vidas humanas. É urgente a definição de uma estratégia concertada entre hospitais, ACES, sector privado e o sector social. Nesta cooperação, as câmaras municipais poderão ser a chave do sucesso”.
Acrescenta que “esta é a altura para converter a reação em prevenção. Utilizar o conhecimento e a experiência dos últimos meses, para construirmos um Sistema de Saúde que proteja todas as pessoas. Mais uma vez, os profissionais de saúde lideraram a resposta e conseguiram um excelente resultado. Mas, neste Inverno, o argumento da surpresa não justificará a má preparação e o mau planeamento dos recursos humanos. A capacidade de responder às necessidades das pessoas estará sempre dependente da qualidade e quantidade dos recursos humanos. Portugal apresenta o maior desequilíbrio das equipas multidisciplinares”. E conclui deixando um forte apelo: “precisamos urgentemente de contratar e valorizar os projetos profissionais dos Enfermeiros”.
Durante estas visitas institucionais, os representantes da SRCentro tiveram oportunidade de avaliar os procedimentos e medidas (extraordinárias) implementadas no âmbito da pandemia por SARS-CoV-2 em seis unidades hospitalares da região Centro.