Potássio
O potássio tem uma elevada taxa de absorção, na ordem dos 90%, sendo esta realizada pelo através do intestino delgado.
O potássio desempenha um papel principal no metabolismo celular e no funcionamento celular nervoso e muscular. Ao contrário do sódio, a maior parte do potássio do corpo está localizada no interior das células, não no líquido extra celular nem no sangue.
A concentração de potássio no sangue deve manter-se dentro de uma margem limitada. Uma concentração de potássio demasiado elevada ou demasiado baixa pode ter consequências graves, como um ritmo cardíaco anormal ou uma paragem cardíaca. O potássio armazenado no interior das células contribui para manter constante a concentração deste no sangue.
Uma redução até valores demasiado baixos da concentração de potássio (hipocaliemia) no sangue deve-se, em geral, a um funcionamento anormal dos rins ou a uma perda excessiva de potássio através do aparelho digestivo (por causa de vómitos, diarreia, uso crónico de laxantes ou pólipos no cólon).
Dado que muitos alimentos contêm potássio, a hipocaliemia não costuma verificar-se devido a um reduzido consumo deles. O potássio pode perder-se na urina por várias razões. A mais frequente, sem dúvida, é o uso de certos tipos de diuréticos que fazem com que os rins excretem excessivamente sódio, água e potássio.
Em geral, a concentração elevada de potássio (hipercaliemia) no sangue é mais perigosa do que a baixa. Uma concentração superior a 5,5 mEq por litro de sangue começa por afectar o sistema de condução eléctrica do coração. Se o nível no sangue continuar a aumentar, o ritmo cardíaco torna-se anormal e o coração pode deixar de bater. A hipercaliemia verifica-se em geral quando os rins não excretam potássio suficiente. É provável que a causa mais frequente de hipercaliemia ligeira seja o uso de medicamentos que evitam a sua excreção através dos rins.