O jet-lag é mais acentuado quanto maior for a diferença horária entre a zona de partida e a região de chegada.

Todos os processos no nosso corpo acontecem com base num ritmo de 24 horas. Isto é válido para a temperatura corporal e para o sistema hormonal. Esse ritmo é influenciado pela luz e, consoante a altura do dia, induz o despertar ou o adormecimento. Se viajar por entre fusos horários diferentes, o ritmo de 24 horas adapta-se apenas gradualmente ao novo dia e à nova noite. Isto provoca, por vezes, uma vontade de dormir quando é de dia e o estado de alerta à noite. A passagem de dois fusos horários não causa, geralmente, problemas de maior. Uma ultrapassagem de mais de duas horas no tempo obriga a uma adaptação maior por parte do organismo. Calcula-se que o tempo necessário, por fuso horário, para se fazer essa adaptação é de meio-dia, em caso de viagens para ocidente (prolongamento do dia). Um dia inteiro será necessário se se viajar para Este (encurtamento do dia).

Os sintomas do jet-lag podem oscilar entre alterações do sono, cansaço, irritação, problemas intestinais e estomacais, cefaleias, entre outros.

Para se minimizar o impacto do desfasamento horário, recomenda-se o ajustamento de rotinas antes, durante e após a viagem. Neste contexto, é aconselhável que se acerte o relógio em função do destino logo que se inicie a viagem e que, por exemplo, uns dias antes de se viajar para Este, se vá para a cama mais cedo.