Ferro
Apenas 8% do ferro recebido pelo organismo é absorvido pela corrente sanguínea. Este minério ajuda no crescimento, previne a fadiga e a anemia e defende o organismo contra outras doenças. O principal papel do ferro é transportar oxigénio dos pulmões para as células de todo o corpo, através da hemoglobina.
No organismo, cerca de 30 por cento do ferro encontra-se armazenado no fígado, 30 por cento na medula óssea e o restante no baço e músculos. Apesar de o nosso corpo conseguir reciclar muito eficientemente o ferro, precisamos diariamente de uma pequena quantidade para superar perdas.
Os principais sintomas de deficiência são infecções crónicas nos ouvidos, gengivas e pele, fadiga excessiva, falta de energia e palidez, mas pode ainda manifestar-se através de dor de cabeça, insónia, perda de apetite, fraqueza muscular, depressão, anemia. Nas crianças pode levar à hiperactividade, falta de atenção, apatia, dificuldade para aprender e irritabilidade.
Por outro lado, a ingestão prolongada de doses elevadas de ferro, ou transfusões de sangue frequentes, podem levar a uma acumulação anormal de ferro no fígado. Nestes casos o ferro comporta-se como um tóxico, dando origem à siderose. Esta confere à pele uma cor acinzentada inconfundível. A hemocromatose é uma doença genética em que se verifica uma excessiva absorção de ferro, que também dá origem à siderose.
Entre as principais fontes de ferro encontram-se: feijão, carne de vaca, rins, fígado, amêijoas e ervilhas, farinha de soja, atum, salmão e gema de ovo.