Ministério público investiga falsa parteira a exercer em Portugal

De acordo com a imprensa, esta mulher chegou a ser detida pelas autoridades norte-americanas por causa da morte de, pelo menos, um bebé.
Feita a denúncia, a Ordem dos Enfermeiros contactou o Ministério Público, que abriu um inquérito para investigar Olivia Augusta que diz estar fazer tudo para ver reconhecida a sua formação e, assim, obter licença para trabalhar em Portugal. Até lá, Olivia Augusta continua a trabalhar ilegalmente.
Denúncia chegou dos Estados Unidos
A denúncia chegou à Ordem dos Enfermeiros (OE) num e-mail enviado em maio por uma médica norte-americana que dava conta de "uma mulher com quem costumava trabalhar" e que estaria a exercer em Portugal sem licença.
"Ela não é enfermeira e perdeu a licença de parteira nos Estados Unidos e no Uganda", referia a queixa, escrita em inglês, que acrescentava que, nos EUA, a mulher chegou a ser "detida depois da morte de vários bebés". "Esta mulher é perigosa e estamos muito preocupados", acrescentou a médica.
Perante a denúncia, a bastonária da OE, Ana Rita Cavaco, comunicou o caso à Procuradoria-Geral da República (PGR). "Não temos possibilidade legal ou meios para identificar a referida parteira", admite a bastonária, que pedia à, então, Procuradora-Geral, Joana Marques Vidal, para investigar o caso.
Este caso está para já nas mãos do Ministério Público.