Doenças

A importância de ter as vacinas em dia

Atualizado: 
02/07/2019 - 17:12
A vacinação é o meio mais seguro e por vezes, o único que permite resistir a infecções. A criação das vacinas e dos programas Nacionais de Vacinação permitiu que houvesse uma grande redução do número de pessoas com infecções graves e da mortalidade que elas causavam.
Enfermeira a vacinar criança

A importância das vacinas

As vacinas são o meio mais eficaz e seguro de protecção contra certas doenças. Mesmo quando a imunidade não é total, quem está vacinado tem maior capacidade de resistência na eventualidade da doença surgir. No entanto, não basta vacinar-se uma vez para ficar devidamente protegido. Em geral, é preciso receber várias doses da mesma vacina para que esta seja eficaz. Outras vezes é também necessário fazer doses de reforço, nalguns casos ao longo de toda a vida.

A vacinação, além da protecção pessoal, traz também benefícios para toda a comunidade, pois quando a maior parte da população está vacinada interrompe-se a transmissão da doença.

Vacinação infantil

A maior parte das vacinas são administradas na infância e o principal objectivo é imunizar a criança para as proteger das doenças infecciosas. As vacinas são muito seguras e eficazes, ainda que excepcionalmente algumas crianças apresentem uma ligeira reacção perante elas. A maioria das vacinas injecta-se, embora algumas (como a da poliomielite) se administrem por via oral.

A primeira vacina que se administra a um bebé é a vacina contra a hepatite B, cuja primeira dose se aplica durante a primeira semana de vida, às vezes quando o bebé ainda está no hospital. Outras imunizações sistemáticas começam depois da sexta ou oitava semana, ou pouco depois. Não é necessário atrasar a vacinação se o bebé tem um pouco de febre por causa de uma infecção ligeira, como uma constipação comum, no entanto todas as indicações são dadas pelo médico que acompanha a criança.

Conforme já referimos muitas vacinas requerem mais de uma dose para proporcionar uma imunidade completa e a maioria dos médicos segue a planificação de imunização recomendada pelos organismos sanitários correspondentes. No entanto, há quem defenda que as idades recomendadas para as vacinações não devem ser seguidas de maneira rígida. Por exemplo, 2 meses podem significar de 6 a 10 semanas. Embora os pais devam vacinar as crianças segundo a dita planificação, alguns atrasos não interferem na imunidade que se alcança no final nem exigem o reinício da série de injecções desde o princípio.

Numa única visita médica pode administrar-se mais de uma vacina, embora frequentemente se combinem várias delas numa só injecção. É o caso, por exemplo, das vacinas contra a tosse convulsa, a difteria, o tétano e o Hemophilus influenzae tipo B. A combinação de vacinas pretende apenas reduzir o número de injecções necessárias e não comprometem a segurança ou a eficácia das mesmas.

A imunização desempenha um papel importante na manutenção da saúde dos bebés e das crianças. Veja o Programa Nacional de Vacinação em vigor.

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Nota: 
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