Cientistas criam 'robôs' do tamanho de células direcionados para locais do corpo de difícil acesso
Os 'robôs', operados remotamente, foram criados a partir de pequenas algas revestidas com partículas magnéticas biocompatíveis, podendo ser localizados em tecidos perto da superfície da pele, através de imagens da luminescência natural das algas, e em tecidos mais difíceis de chegar por ressonância magnética, segundo um comunicado da universidade britânica de Edimburgo.
A nota, que não precisa como é feito o controlo remoto dos 'robôs', refere que estes dispositivos são sensíveis a alterações químicas indiciadoras de uma doença, o que os torna potencialmente úteis como sondas, podendo 'navegar' no organismo através de fluidos biológicos, como sangue e suco gástrico.
O tempo necessário para os dispositivos funcionarem e se biodegradarem no organismo pode ser adaptado ajustando a espessura do revestimento magnético.
O trabalho, publicado na revista Science Robotics, foi liderado pela Universidade de Hong Kong, na China, em colaboração com as universidades de Edimburgo e Manchester, ambas no Reino Unido.