Mais de 300 milhões de pessoas no Mundo sofrem de depressão
A depressão é uma doença psiquiátrica que se caracteriza por tristeza, diminuição do interesse e do prazer nas atividades habituais, alterações do apetite e sono, agitação ou lentificação física e psíquica, fadiga ou diminuição da energia, perda da autoestima/confiança ou sentimentos de culpa, diminuição da concentração ou da capacidade de tomar decisões e ideias recorrentes de morte, de suicídio ou comportamentos suicidários.
Estes sintomas estão presentes durante pelo menos 2 semanas, ocorrendo na maioria dos dias e causam sofrimento significativo ou têm implicação negativa no desempenho social, ocupacional ou noutras áreas do funcionamento pessoal.
A depressão classifica-se em leve, moderada ou grave. A perigosidade da depressão associa-se à incapacidade e limitações pessoais/sociais e profissionais que desencadeia e no limite ao risco de suicídio.
A prevalência da depressão é de 20% na população geral e o seu início surge por volta dos 27 anos, sendo que a depressão grave é mais prevalente na faixa etária dos 18 aos 44 anos.
A depressão surge de uma conjugação de fatores que englobam a vulnerabilidade genética, as características da personalidade, as vivências na infância, o ambiente social, as características psicológicas e os próprios fatores biológicos que envolvem alterações na atividade neuronal e no eixo hipotálamo-hipofisário que modificam a atividade dos circuitos neuronais envolvidos na regulação do humor.
Os tratamentos mais aconselhados no tratamento desta patologia são farmacológicos e psicológicos. Relativamente à terapêutica farmacológica opta-se por antidepressivos. Atualmente utiliza-se com maior frequência uma classe específica de antidepressivos chamada de Inibidores Seletivos da Recaptação da Serotonina por serem eficazes, seguros e com poucos efeitos adversos.
A abordagem psicológica depende do próprio doente e inclui terapia de suporte, cognitivo- comportamental, interpessoal, familiar ou psicodinâmica.