Mais de duas mil pessoas recorreram à eutanásia depois de legalizada

Entre a legalização desta possibilidade, em junho de 2016, e 30 de junho de 2017, houve 1.982 pessoas que recorreram à ajuda médica para morrer, segundo o Ministério da Saúde canadiano.
A grande maioria destas pessoas sofria de cancro.
No primeiro semestre deste ano, este recurso foi usado por 1.179 pessoas, o que “representa cerca de 0,9% do total de mortes à escala nacional”.
O Quebeque já autorizava esta ajuda médica para morrer desde dezembro de 2015, tendo sido usada por cerca de 200 pessoas antes da adoção da lei federal.
O recurso à ajuda médica para morrer está reservado aos adultos atingidos por “um problema de saúde grave e irremediável” e consiste em uma injeção letal, dada pelo pessoal médico, ou na ingestão de comprimidos que provocam a morte do paciente, no hospital ou em casa.
Depois da divulgação do relatório, a ministra da Saúde, Ginette Petitpas Taylor, saudou a colaboração das províncias na coleta de informação, admitindo que se trata de uma “questão complexa e sensível”.