Comissão Europeia

Bruxelas vai retirar leite com chocolate das cantinas escolares

O leite com chocolate continua a ser o preferido nas cantinas das escolas. Há quem acredite que a quantidade de cacau adicionada ao leite é importante para estimular o consumo de produtos lácteos, tendo em conta que muitas crianças não gostam de beber leite simples.

A Comissão Europeia quer acabar com a distribuição de leite com chocolate nas escolas em todos os Estados-membros da União Europeia, avança o ‘Diário de Notícias’. A medida visa promover o consumo de produtos lácteos sem adição de aromatizantes ou cacau entre os alunos do 1º ciclo escolar, mas há quem tema que a proposta possa levar a uma diminuição do consumo de leite.

O leite com chocolate continua a ser o preferido nas cantinas das escolas. Filinto Lima, presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos de Escolas Públicas, indica ao jornal que apesar da tendência para um maior consumo de leite com chocolate, verifica-se já “um aumento do consumo de leite branco” e é essencial “as escolas estarem na linha da frente de tudo o que for favorável a uma alimentação saudável”.

No entanto, há quem acredite que a quantidade de cacau adicionada ao leite é importante para estimular o consumo de produtos lácteos, tendo em conta que muitas crianças não gostam de beber leite simples. O diretor do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável, da Direção-Geral de Saúde (DGS), Pedro Graça, acredita que o importante é que se continue a promover o consumo de leite nas escolas.

“O leite é um excelente alimento, dado o seu valor nutricional inegável. Por isso o seu consumo deve ser estimulado nas escolas, com o menor número possível de aditivos”, sublinha Pedro Graça.

Em países como o Luxemburgo, o leite com chocolate deixou já de ser distribuído nas escolas. A medida comunitária vai aplicar-se apenas ao primeiro ciclo de ensino, continuando o leite com chocolate a ser vendido a grupos etários que a Comissão Europeia considera capazes de fazer escolhas saudáveis.

Fonte: 
O Jornal Económico
Nota: 
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Foto: 
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