Medicamentos não sujeitos a receita médica “consideravelmente mais baratos” no retalho

Tendo em conta a importância que os espaços de saúde e a comercialização de medicamentos não sujeitos a receita médica (MNSRM) têm vindo a assumir no setor do retalho, enquanto segmento na estratégia da diversificação de oferta de produtos e serviços, o mais recente Barómetro de Vendas da APED – Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição apresenta a sua evolução mais recente.
Assim, este barómetro mostra que o mercado de Medicamentos Não Sujeitos a Receita Médica (MNSRM) representa 16,3% do total do mercado de medicamentos em ambulatório.
No ano de 2016, o mercado de MNSRM apresentou uma faturação de 291 milhões de euros, tendo crescido 3% face ao ano anterior, sendo que o volume de vendas de MNSRM nos Espaços de Saúde aumentou 9,1%. No mesmo período, as vendas de MNSRM nas Farmácias cresceram 1,8%, com os preços de venda (praticados nos Espaços de Saúde) a revelar-se “consideravelmente inferiores” aos praticados nas Farmácias, num diferencial que já aumentou em 2017 face a 2016. Para o Top 5 de vendas, essa diferença foi de 11% no 2.º trimestre de 2017 (9,3% no 2.º trimestre de 2016).
A APED dá ainda nota de que, entre os seus associados, contam-se já 588 pontos de venda (no total, excluindo farmácias, existem 1.187 pontos de venda Espaços de Saúde).