Em 2017

Cirurgias no Centro Hospitalar do Entre Douro e Vouga aumentaram 12%

O Centro Hospitalar do Entre Douro e Vouga, sediado em Santa Maria da Feira, revelou hoje que aumentou em 12% as cirurgias realizadas no primeiro semestre do ano, face a período homólogo de 2016.

De janeiro a junho deste ano, o Centro Hospitalar do Entre Douro e Vouga (CHEDV) realizou um total de 10.032 intervenções cirúrgicas, explicou fonte da administração da estrutura que integra, além do hospital de Santa Maria da Feira, os de São João da Madeira e Oliveira de Azeméis.

"Este bom resultado deve-se a várias medidas destinadas a otimizar a utilização dos blocos operatórios nos três hospitais do CHEDV e um dos fatores que mais contribuiu para esse significativo crescimento foi o aumento de 24% da produção em cirurgia de ambulatório", referiu a mesma fonte.

Só em registo de ambulatório, as cirurgias realizadas no primeiro semestre de 2017 foram 5.357, no que se destaca a prestação do Hospital de São João da Madeira.

"O excelente desempenho dessa unidade verifica-se na sequência do plano estratégico e de revitalização iniciado em 2016 e totalmente implementado neste momento, o que, só aí, permitiu um crescimento de 37% nas cirurgias", explica a fonte da administração.

Quanto ao tipo de intervenção realizada nos utentes, mais de 90% da atividade cirúrgica do primeiro semestre está distribuída pelas áreas de Oftalmologia (que registou 2.488 operações), Cirurgia Geral (com 2.148), Ortopedia (1.827) Ginecologia (1.549 operações) e Otorrinolaringologia (1.157).

Para Miguel Paiva, presidente do conselho de administração do CHEDV, esse crescimento tem ainda mais significado considerando que a instituição já é a "que apresenta os melhores tempos de espera" entre os hospitais do seu grupo de referência - que é o C, relativo a unidades de média dimensão.

"Reduziu para 68 dias a mediana do tempo de espera da lista de inscritos para cirurgia, segundo os dados acumulados em maio de 2017 pela Administração Central do Sistema de Saúde, e é também a instituição dentro do seu grupo de referência que teve uma evolução mais positiva ao nível da cirurgia de ambulatório", especifica a já referida fonte da administração.

A prioridade de Miguel Paiva é agora assegurar que essas cirurgias decorrem "dentro dos tempos de resposta garantidos e sempre dentro dos mais elevados parâmetros de segurança e qualidade".

"Este crescimento é o resultado do empenho das equipas de profissionais que temos nos nossos três hospitais e coloca-nos neste momento um desafio ainda maior, mas estamos convictos de que o conseguiremos alcançar, quer pela confiança que temos nos projetos atualmente existentes, quer pelos investimentos que temos em curso", conclui.

Fonte: 
LUSA
Nota: 
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