Concretizadas 75% das ações previstas em plano para a segurança dos doentes
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O plano com ações delineadas até 2020 foi pensado para ser um instrumento de apoio a gestores e clínicos na aplicação de boas práticas de segurança em unidades prestadoras de cuidados de saúde.
De acordo com Maria João Gaspar, do Departamento da Qualidade de Saúde da Direção-Geral da Saúde (DGS), a taxa de concretização das ações previstas nesse plano nacional atingiu 75% em 2015, sendo que neste momento a avaliação relativa a 2016 "está a fechar".
"Quando falamos de redução de riscos, estamos a falar de gestão de riscos e temos que falar em toda a instituição. Não podemos falar só de segurança em cirurgia ou controlo e prevenção de infeções, mas também nas áreas subjacentes", sublinhou a responsável, que falava durante as VI Jornadas da Associação Portuguesa de Hotelaria Hospitalar, que decorrem no Pediátrico de Coimbra até sexta-feira.
Segundo Maria João Gaspar, "só com uma gestão integrada" de todos os serviços é que é possível haver uma "verdadeira cultura de segurança", sendo necessário trabalhar-se para o doente e "como uma equipa".
O Plano Nacional para a Segurança dos Doentes visa melhorar a prestação de cuidados de saúde em todos os níveis, evitando incidentes, a maioria ligados a defeitos organizacionais e não à competência técnica dos profissionais, segundo o documento do plano, publicado em 2015.