Bexiga Hiperativa

Primeiro Plano de Cuidados Integrados reúne especialistas de diversas áreas da medicina

Vai ser lançado o primeiro Plano de Cuidados Integrados na área da Bexiga Hiperativa, que reúne o conhecimento e a experiência clínica de 7 especialistas de diversas áreas e que tem como objetivo ser um guia na abordagem destes doentes. Este trabalho científico será apresentado no XI Congresso Nacional da Associação Portuguesa de Neurourologia e Uroginecologia no dia 4 de março, no Porto.

O Plano de Cuidados Integrados da Bexiga Hiperativa será uma ferramenta prática para utilizar nas várias etapas da abordagem dos doentes com Bexiga Hiperativa, desde o diagnóstico ao tratamento. O Plano conta com o apoio científico da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF), Associação Portuguesa de Urologia (APU) e da Associação Portuguesa de Neurourologia e Uroginecologia (APNUG) e o apoio da farmacêutica Astellas.

Com o aumento do envelhecimento da população portuguesa, o número de doentes com bexiga hiperativa tem vindo a aumentar sendo que se estima que a doença afete mais de 1.700.000 portugueses com mais de 40 anos de idade, com um impacto significativo na qualidade de vida.

Segundo Vera Pires da Silva, Médica de Família e uma das autoras do Plano “o objetivo é conseguir um diagnóstico correto da doença, identificar os doentes que realmente necessitam de tratamento e dar especial atenção aos doentes durante o seguimento do tratamento de forma a reduzir o seu abandono”.

Outro dos principais objetivos na elaboração deste Plano que contou com o contributo de um conjunto de especialistas nas áreas de Urologia, Ginecologia, Fisiatria e Medicina Geral e Familiar é “disponibilizar um acesso fácil e rápido a evidências científicas que geram as decisões no plano de cuidados, assim como o fluxograma com o percurso do doente e os formulários a utilizar no tratamento do doente” explica a especialista.

O Plano de Cuidados Integrados para a bexiga hiperativa mesmo que finalizado continuará a ser desenvolvido através de feedback e revisão regular, de modo a refletir as alterações nas recomendações e evidência científica. O plano inclui sete formulários, desenvolvidos para cobrir as diversas etapas do percurso do doente.

Fonte: 
Hill+Knowlton Strategies Portugal
Nota: 
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