No início de 2018

Tutela espera abrir Unidade de Saúde da Batalha, no Porto

O secretário de Estado Adjunto e da Saúde anunciou que a nova Unidade de Saúde da Batalha, Porto, deverá entrar em funcionamento no início de 2018, após a conclusão das obras de requalificação de 1,7 milhões de euros.

“É espectável que no início de 2018 esteja finalmente aberto e tenhamos aqui uma obra que é emblemática no Porto, pelo leque de cultura, pela história, mas também pela própria funcionalidade que terá para os utentes e profissionais de saúde”, afirmou Fernando Araújo em visita às obras de remodelação da Unidade de Saúde da Batalha.

A remodelação daquela unidade de saúde irá permitir requalificar e ali instalar a Unidade de Saúde Familiar Rainha D. Amélia, a Unidade de Cuidados Continuados do Porto, a Unidade de Saúde Pública do Porto Ocidental e o Centro de Vacinação Internacional do Porto.

Segundo informação disponibilizada pela Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte, a área bruta prevista para o edifício, próximo da Praça da Batalha, é de 956,8 metros quadrados e será constituído por um módulo de saúde familiar (com nove gabinetes médicos, três gabinetes de enfermagem e duas salas de tratamento), um módulo de saúde pública e um módulo de cuidados na comunidade.

“Aqui a Batalha é um bom exemplo de que vale a pena acreditar nos projetos. Este era um projeto que começou em 2008, (… ) teve depois um interregno e finalmente agora com a nova autarquia, com Rui Moreira, pegamos novamente no projeto e num esforço conjunto vamos conseguir concretizá-lo, isso faz toda a diferença”, destacou o secretário de Estado Adjunto.

As obras de requalificação do antigo centro de saúde Rainha D. Amélia, abandonado há cerca de uma década, já arrancaram, terão a duração de 500 dias e estão orçadas em cerca de 1,7 milhões de euros e serão cofinanciadas por fundos comunitários do programa operacional regional Norte 2020.

“Quando se fala na população que precisamos de ter no centro da cidade, também precisamos destes equipamentos. Sem estes equipamentos nós não teremos uma nova população na cidade do Porto”, assinalou o presidente da Câmara do Porto no final da visita.

Para Rui Moreira, a captação de população para o centro da cidade depende também de ter “equipamentos desta categoria, qualidade, para que as pessoas possam viver tranquilas e que a cidade seja confortável e interessante”.

O autarca destacou ainda a “parceria muito interessante entre o estado central e as autarquias” vertida na Carta de Equipamentos de Cuidados de Saúde Primários do Porto por visar “a devolução de competências que está na Constituição”.

O documento prevê ainda mais dois novos centros de saúde: o de Ramalde, uma obra a ser feita pela Câmara Municipal do Porto, e o de Campanhã, a ser assumido pelo Ministério da Saúde.

As obras destas duas novas unidades de saúde devem arrancar no primeiro semestre do próximo ano.

Fonte: 
LUSA
Nota: 
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