Alunos de medicina trocam livros por ações de voluntariado
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“A unidade de Formação Social e Humana é uma resposta a uma ânsia da sociedade (…) e à preocupação com a formação social e humana do médico. Procura-se fomentar a proximidade entre o futuro médico e o seu doente”, disse Manuel Nuno Alçada, docente da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) e responsável pela disciplina.
Dois anos depois de inaugurar esta unidade de formação, a FMUP assina hoje um novo protocolo de cooperação com 32 instituições de solidariedade social que acolherão 230 estudantes durante este ano letivo.
A Unidade Curricular de “Formação Social e Humana” desafia os jovens a integrarem no seu plano curricular 50 horas de voluntariado em instituições onde contactam com diversas realidades, desde “pessoas desfavorecidas, crianças com deficiências, idosos” o que os “ajuda a crescer”.
Esta disciplina opcional do segundo ao quinto ano quer, assim, fazer com que os futuros médicos “não percam de vista que não estão só a lidar com doentes mas sim com pessoas”.
A adesão dos alunos à disciplina “tem sido elevada” e desde que foi criada tem atraído cerca de 200 estudantes por ano.
Para este ano letivo estão já inscritos 130 alunos para o primeiro semestre da disciplina com ações de voluntariado de onde os alunos “dizem que saem cansados mas felizes”.
A sessão está marcada para as 15:00 na Aula Magna da FMUP estando previstas intervenções do pró-reitor da Universidade do Porto, Manuel José Fontes de Carvalho, do bispo auxiliar do Porto, D. António Augusto, da diretora da FMUP, Maria Amélia Ferreira, do professor Manuel Nuno Alçada e do presidente da associação de estudantes Francisco Vieira.
De entre as 32 instituições que fazem parte deste protocolo estão a Liga Portuguesa contra o Cancro, o Centro Social da Legião da Boa Vontade, a Casa Ronald McDonald do Porto e a Médicos do Mundo.