Nutricionistas querem que a profissão seja mais valorizada em Portugal
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A própria Organização Mundial da Saúde tem alertado para a importância da nutrição, quer pela sua influência na melhoria da saúde e na prevenção de doenças, quer no tratamento de várias patologias. Vários estudos têm demonstrado a eficácia que uma intervenção nutricional pode ter no tratamento de várias doenças, nomeadamente a diabetes, as doenças cardiovasculares, a obesidade, as doenças renais e o cancro.
Em Portugal, a prevalência das doenças crónicas não transmissíveis, habitualmente associadas a desequilíbrios nutricionais, assumem já níveis preocupantes. Mais de 50% da população portuguesa tem excesso de peso, mais de 3 milhões de pessoas sofrem de hipertensão arterial e a diabetes está diagnosticada em 12% dos portugueses. Por outro lado, as estatísticas mostram que entre 29% e 47% dos pacientes admitidos nos hospitais encontram-se em risco nutricional, sendo que 6 a 15% encontram-se mesmo em situação de desnutrição.
Pelo menos metade das causas de doença e de morte em Portugal têm relação direta com a alimentação, sobretudo com o excesso de sal, açúcar, gorduras e gordura trans.
Não obstante estes dados, o Serviço Nacional de Saúde tem ainda menos de metade do número mínimo de nutricionistas que seriam necessários para a dimensão da população portuguesa.
A campanha “O que fazemos, faz bem” será apresentada publicamente pela Bastonária da Ordem dos Nutricionistas às 10h30 da próxima terça-feira, dia 11 de outubro, no Museu Nacional dos Coches (Lounge Café Cavalo Lusitano), em Lisboa.