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Vacinação contra a gripe nos lares é de 94% e um "caso de sucesso"

A vacinação contra a gripe nos lares é na ordem dos 94 por cento, um “caso de sucesso” bem superior aos 61 por cento dos idosos vacinados em Portugal, revelou hoje a sub-diretora-geral da Saúde.

Graça Freitas falava na apresentação do Plano Inverno & Saúde – Plano de Contingência para Temperaturas Extremas Adversas, durante a qual anunciou que os lares são “um sítio de grande sucesso da vacinação” e que resulta de estratégias diferentes e locais.

“Cada unidade organiza-se como quer. O que é importante é que as vacinas cheguem nas melhores condições aos utentes dos lares e que estes depois reportem à Direção-Geral da Saúde (DGS)”, disse.

A DGS quer este ano aumentar a cobertura vacinal e alerta para a dificuldade que representa o facto de as pessoas não terem medo da gripe.

“As pessoas acham que não precisam de se vacinar”, disse Graça Freitas, especialista em doenças infeciosas.

Na apresentação do plano, o diretor-geral da Saúde, Francisco George, manifestou a disponibilidade do organismo para alargar os locais de vacinação ao setor social e privado.

Para a campanha de vacinação contra a gripe, que começa no sábado, o Serviço Nacional de Saúde (SNS) conta com 1,2 milhões de doses, que custaram cerca de três milhões de euros.

“Mais vacinas por menos dinheiro”, comentou Francisco George.

Este ano, os doentes a aguardar transplante, sob quimioterapia, com trissomia 21, fibrose quística, doença neuromuscular e com défice de alfa-1 antitripsina poderão, pela primeira vez, receber gratuitamente a vacina contra a gripe.

A vacinação vai continuar a ser gratuita para pessoas a partir dos 65 anos, doentes crónicos, pessoas residentes em instituições e profissionais de saúde.

Em relação aos profissionais de saúde, e quando estes trabalhem no setor privado, cabe ao empregador comprar as vacinas para administrar aos seus funcionários.

Os grupos prioritários são idosos com 65 ou mais anos, doentes crónicos e imunodeprimidos, grávidas e profissionais de saúde.

Em relação ao plano de verão, Graça Freitas remeteu para mais tarde os dados que estão a ser ultimados, mas adiantou que as altas temperaturas que se verificaram não resultaram num impacto anormalmente elevado de mortalidade.

O balanço é, pois, “muito positivo”, disse a especialista.

Fonte: 
LUSA
Nota: 
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