ADSE perdeu 37 mil beneficiários entre 2013 e 2015
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Os custos com cuidados de saúde subiram mais de 6% entre 2014 e 2105 — ano em que totalizaram mais de 450 milhões de euros. No entanto, face aos números de 2010, a despesa diminuiu substancialmente, mais de 100 milhões de euros, a crer nos dados que constam no documento.
O custo médio por beneficiário tem vindo a subir desde 2011, escreve o jornal Público. Foi de 386,6 euros no ano passado, mais 25 euros do que no ano anterior, enquanto o reembolso médio rondou os 271 euros, em 2015.
Quanto à despesa com consultas médicas, essa ascendeu no último ano a 36,1 milhões de euros, com a especialidade de medicina geral e familiar naturalmente à cabeça, seguida da oftalmologia, ortopedia, otorrinolaringologia e ginecologia.
“A distribuição dos custos da rede por escalões de despesa e número de beneficiários permite constatar que parte significativa dos beneficiários gera um encargo inferior a 500 euros/ano" e os "maiores encargos individuais dos beneficiários poderão significar as situações graves de doença”, lê-se no relatório. "O somatório dos compromissos dos beneficiários que realizaram despesas individuais anuais superiores a cinco mil euros representa apenas 24% da atividade da rede", frisa-se.