Curso "Arsénio inorgânico em alimentos destinados ao consumo humano: RC (UE) 2015/1006, 25 de junho de 2015 e Guias da FDA"
A presença de arsénio na cadeia alimentar representa um potencial de toxicidade para a saúde humana que pode ser estimado pela análise laboratorial dos ingredientes ou dos alimentos como consumidos. No entanto, o grau de toxicidade do arsénio depende da forma química em que este se encontra presente, não sendo possível concluir sobre o risco para a saúde humana com base apenas no teor total de arsénio dos géneros alimentícios. De acordo com a “International Agency for Research on Cancer” (IARC) as espécies de arsénio encontram-se classificadas da seguinte forma: Arsenio inorgânico – cancerígeno para os humanos (grupo 1); Ácido dimetilarsénico (DMA) e ácido monometilarsénico (MMA) – possíveis cancerígenos para os humanos (Grupo 2B); Arsenobetaina e outros compostos orgânicos de arsénio não metabolizados pelos seres humanos – não classificáveis pela sua carcinogenicidade para os humanos (Grupo 3). Com base nas recentes conclusões da Organização Mundial de Saúde, a União Europeia (2015) e a FDA (2012) estabeleceram limites máximos de arsénio inorgânico nos alimentos. São guias que indicam também as técnicas analíticas mais adequadas para a especiação de arsénio. O curso, de natureza teórico-prática, irá abordar a presença e a avaliação do risco de arsénio em géneros alimentícios. Tem como objetivos proporcionar aos participantes conhecimentos sobre a realidade complexa da análise laboratorial, para a pesquisa de arsénio, bem como, sobre a interpretação dos resultados analíticos e do seu impacto na avaliação do risco, na ingestão de arsénio. A iniciativa destina-se a operadores do setor alimentar, membros PortFIR, laboratórios, profissionais da saúde, reguladores e membros da comunidade científica.
Pode consultar todas as informações na página do evento, em www.formext.insa.pt/enrol/index.php?id=119.