Helena Roseta

Hospital Dona Estefânia “será sempre” espaço dedicado a crianças

A presidente da Assembleia Municipal de Lisboa afirmou que o ministro da Saúde se comprometeu a que o Hospital Dona Estefânia seja "um espaço dedicado às crianças" e que continuará aberto enquanto "não existir o Hospital Oriental".

Esta posição foi transmitida a Helena Roseta por Adalberto Campos Fernandes, numa reunião que aconteceu "há relativamente pouco tempo" e a pedido da presidente da Assembleia Municipal de Lisboa (AML).

O futuro Centro Hospitalar de Lisboa Oriental acolherá os atuais hospitais de São José, Santa Marta, Curry Cabral, Capuchos, Maternidade Alfredo da Costa e Dona Estefânia.

O "compromisso do Ministério da Saúde [vai] no sentido de defender intransigentemente que o espaço onde está o Hospital Dona Estefânia será sempre um espaço dedicado às crianças e à saúde das crianças", afirmou Helena Roseta na reunião plenária.

"Foi-me confirmado pelo senhor ministro da Saúde que a intenção do Ministério relativamente a esta matéria é, em primeiro lugar, inscrever no Orçamento [de Estado] de 2017 verbas para arrancar com o processo do Hospital Oriental de Lisboa e manter o Hospital Dona Estefânia em funcionamento enquanto o Hospital Oriental não existir", acrescentou.

Na quarta-feira o ministro foi ouvido na Comissão Parlamentar da Saúde, onde se defendeu das críticas nos últimos anos foram ouvidas contra a integração do Dona Estefânia no novo hospital, afirmando que a autonomia pediátrica está salvaguardada no plano funcional da unidade de saúde, que deverá ser conhecido em breve.

Helena Roseta indicou também que o ministro lhe transmitiu estar a "estudar a possibilidade de o futuro hospital pediátrico ser autónomo mas próximo de um hospital central", possivelmente o Hospital Oriental, dado que "há necessidade de complementaridade de serviços prestados às crianças".

Na sessão de ontem, os deputados municipais aprovaram por unanimidade uma recomendação do Partido Ecologista "Os Verdes" (PEV) que visa a restituição do Monumento ao Calceteiro ao espaço público, quase dez anos depois de ter sido retirado.

Este monumento composto por duas estátuas em bronze, representando um calceteiro e um ajudante, e foi inaugurado em dezembro de 2006, na Rua da Vitória, entre a Rua da Prata e a Rua dos Douradores, frente à Igreja de S. Nicolau.

Cerca de um mês depois da inauguração, o monumento foi vandalizado, tendo sido recolhido pelos serviços do município para ser recuperado.

Outra recomendação do PEV que mereceu votação unânime prevê que o município faça um "estudo técnico sobre a viabilidade de colocação de painéis solares na Casa dos Animais de Lisboa, de modo a permitir a redução dos consumos energéticos" e promova "a sua instalação nos diversos edifícios municipais".

A mesma votação mereceu a recomendação do Partido Comunista para que o executivo de maioria socialista "envide esforços para a manutenção das árvores previstas no projeto de requalificação do Eixo Central" da cidade.

Os comunistas pediam também a "elaboração do relatório fitossanitário", cujos resultados deviam ser comunicados à AML, mas este ponto do texto foi aprovado por maioria, merecendo a abstenção do Partido Socialista.

Fonte: 
LUSA
Nota: 
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