Análises ao sangue permitem apurar risco de ataque cardíaco
A medição dos níveis de anticorpos - em particular de imunoglobulina G, produzida na fase aguda de uma infeção e dedicada à proteção do sistema de futuras infeções - permite avaliar a suscetibilidade do corpo para este tipo de incidente.
A inovação é produto de um estudo da Imperial College London e da University College London que, pela primeira vez, segundo o Diário de Notícias, confirmou a associação entre um sistema imunitário forte e a capacidade que o corpo tem de prevenir um ataque deste género.
A avaliação da imunoglobulina G pode, assim, passar a constituir o indicador chave na análise da predisposição do corpo para um enfarte do miocárdio.
Avaliar este género específico de anticorpos é, relativamente, barato, o que significa que a medição mais precisa do risco de ataque cardíaco que este teste permite tornar-se-á comum, nos próximos anos.
"Pretendemos ainda explorar novas formas de fortalecer o sistema imunitário, tornando-o menos vulnerável à doença cardíaca", explica Ramzi Khamis, cardiologista e bolseiro no Instituto Nacional do Coração e Pulmões, Imperial College London, no The Huffington Post.
Todos os anos, morrem mais de quatro mil portugueses vítimas de ataques cardíacos em Portugal, segundo estatísticas divulgadas pelo Instituto Nacional de Estatística.