Venda dos dietéticos sem controlo
De acordo com o documento, a “completa falta de regulação do mercado” permite grandes diferenças de preços para os mesmos produtos. Um dos exemplos dados é o do PKU 3 Advanta, em relação ao qual o Serviço Nacional de Saúde (SNS) pagou a uma farmácia, por uma embalagem de 500 g, 188 euros e a outra 441 euros. A Inspecção-Geral das Actividades em Saúde (IGAS) recomenda a “distribuição centralizada dos dietéticos terapêuticos”, o que permitiria uma poupança de 3 a 4 milhões de euros, ou a “adopção de um regime de preços máximos”, como acontece com os medicamentos, o que daria para poupar 1,5 milhões de euros por ano. A IGAS propõe ainda que a comparticipação não seja a 100 por cento, ou seja, que os utentes paguem uma parte, o que faria com que eles próprios levassem os médicos a prescrever produtos mais baratos.