Encontro Renal 2014 decorre entre os dias 9 e 12 de Abril

Sociedade Portuguesa de Nefrologia investe na formação dos investigadores portugueses

São 63 mil euros que a Sociedade Portuguesa de Nefrologia investe, anualmente, na formação de investigadores portugueses.

A Sociedade Portuguesa de Nefrologia investe, anualmente, 63 mil euros na formação de investigadores portugueses e contribui, desta forma, para o contínuo crescimento e desenvolvimento profissional dos cientistas nacionais através da atribuição de inúmeros prémios e bolsas aos melhores trabalhos nas áreas da nefrologia e hipertensão.

Para além de bolsas de estudo, os prémios passam também por valores monetários entregues aos galardoados com o objectivo de subsidiar estágios nas áreas da Nefrologia e Hipertensão, realizados em Portugal ou no estrangeiro. Com estas bolsas de estudo, a Sociedade Portuguesa de Nefrologia (SPN) pretende “promover a investigação científica entre os investigadores até aos 35 anos e contribuir, de forma significativa, para a formação e para o estudo nas áreas da Nefrologia e Hipertensão, numa altura em que os apoios e incentivos à investigação são cada vez mais reduzidos”, refere Fernando Nolasco, médico nefrologista e presidente da Sociedade Portuguesa de Nefrologia.

A SPN é ainda a promotora dos Prémios Jacinto Simões, Raúl Martins e Roche, que visam incentivar a investigação e a publicação de trabalhos científicos por parte dos nefrologistas portugueses. “O financiamento destas bolsas de estudo representa uma aposta no conhecimento e na formação dos especialistas portugueses”, acrescenta.

A cerimónia de entrega de prémios acontece no dia 10 de Abril, durante o Encontro Renal 2014, que acontece entre os dias 9 a 12 de Abril no Centro de Congressos de Vilamoura, no Algarve. Durante os dois de Congresso, serão abordados pelos especialistas os mais recentes avanços nas diferentes áreas da nefrologia.

Em Portugal, estima-se que cerca de 800 mil pessoas deverão sofrer de doença renal crónica. A progressão da doença é muitas vezes silenciosa, o que leva o doente a recorrer ao médico tardiamente, já sem qualquer possibilidade de recuperação.

Todos os anos surgem mais de dois mil novos casos de doentes em falência renal. Em Portugal existem actualmente cerca de 16 mil doentes em tratamento substitutivo da função renal (cerca de 2/3 em diálise e 1/3 já transplantados), e cerca dois mil aguardam em lista de espera a possibilidade de um transplante renal.

Fonte: 
LPM Comunicação
Nota: 
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