Arranca no Algarve

Projecto de promoção da saúde sexual e reprodutiva dos jovens

Projecto visa aproximar recursos disponíveis na área da saúde sexual dos jovens.

O projecto de cooperação e participação pelos direitos e saúde sexual e reprodutiva dos jovens do Algarve “Falar Disso” foi apresentado ontem, em Faro, disse o presidente da ECOS – cooperativa de educação, cooperação e desenvolvimento, Bruno António.

Até ao final do ano, os responsáveis pelo projecto querem encetar um processo de consulta à juventude algarvia que vai permitir elaborar a publicação “Jovens no Algarve e os seus direitos e saúde sexual e reprodutiva” onde será dada uma visão geral sobre este tema na região, a par da descrição de todos os serviços existentes e a apresentação de propostas de trabalho.

O calendário do projecto prevê ainda a realização do primeiro “festival de direitos sexuais do Algarve”, entre Setembro e Outubro, altura em que Bruno António espera que possam ser apresentados alguns resultados do trabalho que agora se inicia.

O projecto vai ser desenvolvido por uma comissão coordenadora intermunicipal composta por representantes de entidades regionais das áreas da saúde, educação e juventude e é apoiado pelo Departamento de Juventude do Conselho da Europa e da Amnistia Internacional através da sua campanha “O meu corpo, os meus direitos”.

“Acreditamos que a articulação e cooperação entre os vários intervenientes será um importante reforço na adequabilidade das ofertas e serviços para jovens às suas reais necessidades e características”, referem os responsáveis.

Além da promoção de uma comunicação mais próxima entre os intervenientes de diferentes áreas, os responsáveis esperam que o projecto possa permitir um aproveitamento mais eficaz dos diferentes recursos e planos de acção de cada um no âmbito da juventude.

O “Falar disso” resulta do projecto “Algarve 2020” que a ECOS terminou em 2013 e que procurou criar uma estratégia concertada a nível regional que permitisse criar uma política de juventude para a região, explicou Bruno António.

Do “Algarve 2020” resultaram 12 boletins dedicados a 12 áreas de políticas públicas, entre os quais o boletim da saúde que identificou a área da saúde sexual e reprodutiva como uma área onde ainda havia pouco trabalho feito e pouco conhecimento, explicou o presidente da ECOS.

“Daí saiu a vontade de desenvolver um projecto que basicamente tentasse pôr vários actores com responsabilidades políticas em conjunto com os beneficiários para construírem propostas em conjunto”, contou.

Fonte: 
Sapo Saúde
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Foto: 
ShutterStock