Osteoartrose afecta mais de 2 milhões de pessoas
Mais do que uma doença única, a osteoartrose deverá ser sempre vista como uma patologia com um contínuo de apresentações clínicas, desde fases precoces e incipientes em que predomina a inflamação articular e alterações microscópicas a nível ósseo e da cartilagem, que se não tratada adequadamente levará a uma degradação lenta das articulações, até fases finais da sua evolução, com alterações destrutivas de todas as estruturas articulares, conduzindo a dor e incapacidade impossíveis de resolver em absoluto com terapêutica farmacológica.
É assim fundamental promover o diagnóstico precoce desta doença, o que se pode conseguir valorizando as queixas do doente (identificando o carácter inflamatório da dor) ou pelo simples recurso a exames complementares de diagnóstico rotineiros como a radiografia simples.
A detecção da doença e a compreensão e identificação da fase evolutiva em que a osteoartrose se encontra permitirá ajustar, em cada momento, as melhores opções terapêuticas para essa situação, podendo incluir nas fases mais precoces a adopção de tratamentos farmacológicos que modifiquem a evolução da doença e que controlem a sua expressão sintomática de dor e/ou inflamação, evitando que o doente chegue às fases mais destrutivas e invalidantes da doença. Para lá dos medicamentos, recomenda-se que o doente evite o excesso de peso e o excesso de actividade física e todos os factores que causem sobrecarga numa articulação.
A caracterização e necessidade dos doentes com artrose é um dos temas em destaque no Fórum Futuro 2014, uma iniciativa formativa promovida pela Grünenthal, que decorre em Lisboa nos próximos dias 21 e 22 de Junho.