Fundação Champalimad apresenta

Nova unidade cirúrgica

A Fundação Champalimad apresentou hoje a nova unidade de cirurgia de ambulatório. Sala custou “2 milhões e várias centenas de milhares de euros” e tem toda a tecnologia não invasiva disponível. Permite fazer intervenções que não necessitem de internamento superior a 12 horas.

Uma sala branca com uma marquesa no meio rodeada de aparelhos que se controlam à distância e que permitem ter imagens em tempo real dos órgãos do doente e dos procedimento médicos que estão a decorrer. Esta é a nova sala híbrida da cirurgia de ambulatório da Fundação Champalimaud, avança o Diário de Notícias.

“Esta sala completa o projecto inicial do Centro Clínico Champalimaud de tratamento em ambulatório”, explicou a presidente do conselho de administração, Leonor Beleza. Um investimento de "quase três milhões de euros" que vai permitir que a Fundação trate os seus doentes sem que estes tenham de ser encaminhados para um serviço de ambulatório.

O método usado nesta unidade vai ser “o menos invasivo possível”, de forma a permitir “uma mais rápida recuperação do doente”, sublinhou o director da unidade, Nuno Figueiredo. Depois da cirurgia, “o doente sai da sala e vai para unidade de recobro”, onde pode permanecer durante 12 horas. No entanto, o responsável clínico garante que se for necessário um internamento mais longo ou nos cuidados intensivos, o doente pode ser transferido para uma unidade hospitalar.

Tendo em conta que “90% dos episódios de tratamento de cancro são feitos em ambulatório”, Leonor Beleza espera que este novo serviço possa dar resposta a todos os casos que procuram o Centro. Ainda não há estimativas de atendimentos, mas actualmente são acompanhadas diariamente “mais de 300 pessoas” e a Fundação espera este ano receber mais de 15 mil doentes. Neste momento, são atendidos no Centro doentes dos subsistemas de saúde e seguros de saúde, não estando previsto vir a receber doentes do Serviço Nacional de Saúde.

No entanto, Leonor Beleza não fecha a porta a um diálogo, se a isso estiver disposto o Ministério da Saúde. “Não está nas nossas mãos. Estamos dispostos a eventualmente, um dia, discutir isso, mas neste momento é uma coisa que não nos retira tranquilidade ao nosso trabalho”.

 

Fonte: 
Diário de Notícias Online
Nota: 
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