Ministro da Saúde diz estar prevista a substituição
“O que pretendemos é que os portugueses tenham assistência e, se há uma quebra da parte do contrato, que haja uma substituição de médicos, (para) prestarem essa assistência”, disse Paulo Macedo, no Porto, à margem do 6.º Encontro de Unidades de Saúde Familiar.
Vários médicos cubanos contratados para trabalhar em centros de saúde não cumpriram o contrato de três anos que estava estabelecido e que foi assinado entre o Governo português e o de Cuba.
Segundo Paulo Macedo, o Governo “não interfere na liberdade” dos médicos cubanos, lembrando que o protocolo é estabelecido entre estados e é Cuba que estabelece o contrato com os médicos.
“Portugal não tem interferência na relação entre um e outro, o que nós queremos é que seja respeitada a legislação, as regras do país, designadamente a possibilidade que os médicos têm de continuarem a querer permanecer cá ou não e de estarem ao serviço do SNS ou não, tendo a certeza de que é cumprida a substituição desses profissionais por outros, o que tem sido possível”, afirmou o governante.
Paulo Macedo destacou, contudo, que o objectivo do Governo é que este tipo de contratos entre estados deixe de ser feito “a médio/longo prazo”.
“O que desejamos é que dentro de alguns anos não haja necessidade de recorrer à contratação de médicos estrangeiros”, concluiu.