Médicos avançam para dois dias de greve
A decisão foi tomada após uma reunião conjunta da Ordem dos Médicos (OM), da Federação Nacional dos Médicos (FNAM) e do Sindicato Independente dos Médicos (SIM) com o ministro Paulo Macedo, que teve início às 17h de 6ª feira.
A reunião foi solicitada com carácter de urgência pelas três entidades, para exigir a correcção das “gravosas medidas que têm vindo a fragmentar e desqualificar a prestação de cuidados médicos do Serviço Nacional de Saúde (SNS)”.
“A FNAM anunciou ao senhor ministro o propósito de fazer greve nos próximos dias 8 e 9 de Julho", disse Merlinde Madureira.
O que preocupa os sindicatos do sector e a Ordem dos Médicos é a “grave e preocupante situação em que se encontram as instituições do SNS, quer do ponto de vista das condições de trabalho dos médicos, quer da qualidade dos cuidados prestados aos cidadãos, decorrente da política que tem vindo a ser implementada pelo Ministério da Saúde”, sublinharam as três organizações em comunicado divulgado quando foi pedida a reunião ao ministro.
Já a 30 de Maio a Ordem dos Médicos tinha exigido ao Ministério da Saúde que recuasse quanto à aplicação de um conjunto de medidas em curso, como o Código de Ética e a classificação dos hospitais, advertindo que, caso tal não se verificasse, apoiaria as acções sindicais, como a greve.