Ministro da Saúde na Comissão Parlamentar da Saúde

Linha Saúde 24 vai começar a contactar idosos

Atendimento específico a idosos isolados e com problemas de saúde arranca em Abril.

A Linha Saúde 24 vai passar a contactar idosos que possam viver isolados e com necessidade de cuidados de saúde. A medida foi anunciada hoje [26 Março] no Parlamento.

No próximo mês, de acordo com o Ministro da Saúde, a linha já vai ter em funcionamento um serviço específico de atendimento a idosos.

Paulo Macedo esclareceu, na Comissão Parlamentar de Saúde, que actualmente a Linha Saúde 24 recebe mais de sete mil chamadas, o que se traduz em 95% de chamadas atendidas, valor que está dentro dos limites contratuais, estando "preparada para responder a novas funções".

Esta funcionalidade deve estar a funcionar em Abril, tendo acesso a ela pessoas que se inscrevem em termos de isolamento, para serem contactados e terem apoios de saúde.

 

Governo prepara medidas para liberdade de escolha dos utentes nas listas de espera

O ministro da Saúde anunciou que serão tomadas brevemente medidas para melhorar a liberdade de escolha dos utentes nas listas de espera, tanto nas consultas externas como nas cirurgias. “Queremos tomar medidas brevemente para permitir liberdade de escolha nas listas de espera, do SIGIC, nas consultas externas e nos meios complementares de diagnóstico”, afirmou Paulo Macedo, na Comissão Parlamentar da Saúde.

O ministro alertou, contudo, para o risco de alguns hospitais de proximidade poderem ficar esvaziados de pessoas e de financiamento, o que implicará cuidados especiais.

“Gostaríamos de dar passos neste sentido, mas serão passos muito cuidadosos. Temos que ver como fica a situação dos hospitais de proximidade”, para não ficarem sem pessoas e sem financiamento, disse.

 

Ministro diz que portugueses estão a tomar medicamentos a mais

Paulo Macedo respondia, na comissão parlamentar de saúde sobre política do medicamento, às críticas da deputada socialista Luísa Salgueiro, para quem de pouco serve a baixa de preços nos medicamentos se não estiverem disponíveis nas farmácias.

Paulo Macedo responde que o consumo excessivo de fármacos pode dar origem a um problema de saúde pública. "Isto é que não é normal e é preocupante em termos de saúde pública. Daqui a algum tempo, vamos estar aqui a discutir este problema de saúde pública que é o de as pessoas consumirem medicamentos a mais", afirmou exemplificando com o caso dos antibióticos. Na opinião do ministro, só quem tem interesses no sector pode afirmar que não há medicamentos, uma vez que os portugueses compram 20 milhões de fármacos por mês.

Paulo Macedo reforçou ainda que já se tinha registado um aumento na aquisição de medicamentos entre 2011 e 2012. Os números indicam que houve um aumento de embalagens compradas entre 2013 e 2012: mais sete milhões.

 

Fonte: 
RR
Sapo Saúde
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Foto: 
ShutterStock