IPO reclama 10 milhões do Fundo de Pagamento de dívidas
De acordo com o presidente do conselho de administração do Instituto Português de Oncologia (IPO) de Lisboa, Francisco Ramos, neste Fundo - criado quando o administrador estava no governo, na equipa do socialista António Correia de Campos - está aplicada “parte do capital” da instituição.
Logo após assumir funções neste IPO, em Março de 2012, Francisco Ramos solicitou autorização ao Ministério das Finanças para utilizar os 10 milhões de euros, um uso que está definido na lei para aplicação em investimentos na unidade de saúde.
“Já solicitei o dinheiro de volta há muito tempo. Mas ainda não foi autorizado”, disse.
Entre os investimentos que o IPO necessita está a área de radioterapia, “fundamental para reduzir a despesa que hoje é feita com a aquisição de serviços a entidades privadas nesta área”.
O IPO de Lisboa ainda tem por realizar obras nas instalações, estando em curso melhoramentos na área do internamento.
“Estamos muito longe” dos objectivos desta administração, disse, esperando obter financiamento para dar ao IPO de Lisboa “condições para os próximos dez anos, dando tempo para o país recuperar condições para voltar a pôr na agenda um novo IPO de Lisboa”.