11.º Congresso Português de Diabetes

Investigadores apresentam novos contributos para o avanço da Diabetologia

O 11.º Congresso Português de Diabetes tem início amanhã e prolonga-se até dia 9, no Hotel Tivoli Marina, em Vilamoura.

Começa esta semana o maior congresso na área da Diabetes. Entre 6 e 9 de Março vão estar, em Vilamoura, mais de 1.300 participantes, entre médicos especialistas e internos de várias especialidades médicas ligadas à Diabetologia, enfermeiros, nutricionistas, psicólogos, investigadores, entre outros. A diabetes na gravidez, com a apresentação de novos dados, e as novas tecnologias associadas à administração de insulina são dois dos temas do Programa em destaque neste tão aguardado encontro que contará com dois cursos, 12 simpósios, conferências, mais de 100 comunicações livres e posters.

“É urgente fazer uma abordagem da Diabetes através de novos conceitos, novas terapêuticas e formas de abordar e investigar esta doença que é a quarta causa de morte no mundo, mantendo o interesse clínico e científico deste encontro que vai já na sua 11.ª edição. Realço a importância da participação dos investigadores e dos cientistas neste encontro, já que sem investigação a Diabetologia não avançaria”, defende Rui Duarte, presidente da Comissão Organizadora do 11.º Congresso Português de Diabetes.

A conferência inaugural do Congresso será feita por José Manuel Silva, bastonário da Ordem dos Médicos, que falará sobre o “O estado actual da Medicina”. Os dois cursos que integram o Congresso versam sobre temas como a “Educação terapêutica da pessoa com diabetes: explorar a ambivalência – Entrevista motivacional”, a cargo da equipa educativa da Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal (APDP), e “Insulinoterapia funcional”, da responsabilidade do Serviço de Endocrinologia dos Hospitais da Universidade de Coimbra.

Os 12 simpósios do Congresso, na sua maioria da responsabilidade dos Grupos de Estudo da Sociedade Portuguesa de Diabetologia, vão centrar-se em temas como o “Pé diabético”, “Diabetes e Rim”, “Diabetes nas Crianças e adolescentes”, “Diabetes no paciente sénior”, “Terapêuticas avançadas na diabetes”, “Diabetes e gravidez”, com a apresentação de novos dados nesta área.

“Como tem acontecido em congressos anteriores, ultrapassamos o número de inscritos que vai já em 1.300 e esperamos ir ao encontro das expectativas dos muitos participantes, não só porque os temas vão ser do maior interesse clínico mas também porque a Diabetes está no centro das preocupações da humanidade às quais os médicos portugueses não são de modo nenhum alheios”, conclui Rui Duarte.

O programa do 11.º Congresso Português de Diabetes está disponível para consulta em http://www.diabetologia2014.com

 

Sobre a SPD (Sociedade Portuguesa de Diabetologia)

Sociedade científica de direito privado, sem fins lucrativos, filiada na International Diabetes Federation. Tem como objectivos a defesa dos interesses científicos, sociais e morais dos seus associados, bem como promover, cultivar e desenvolver a investigação na prevenção, controlo e combate à Diabetes e o ensino da Diabetologia. A Diabetes é uma doença crónica que tem graves implicações a nível cardiovascular e é a principal causa de insuficiência renal, de amputações e de cegueira. Esta doença é já a quarta principal causa de morte na maior parte dos países desenvolvidos, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Ainda segundo dados fornecidos pela OMS, esta patologia pode conduzir a uma redução da esperança média de vida, pela primeira vez em 200 anos. Em 2013 a Diabetes matou 5,1 milhões de pessoas. Estima-se que em 2035 o número de pessoas com Diabetes no mundo atinja os 592 milhões, o que representa um aumento de 55% da população atingida pela doença. Portugal posiciona-se entre os países Europeus que registam uma mais elevada taxa de prevalência da Diabetes (12,9% da população portuguesa, segundo dados do relatório “Diabetes: Factos e Números” do Observatório Nacional da Diabetes, o que corresponde a mais de 1 milhão de pessoas).

Fonte: 
Multicom
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.