Estatuto de Doente Crónico é necessário
Para Paulo Alexandre Pereira, presidente da direcção da Associação Todos com a Esclerose Múltipla (TEM), “a criação do Estatuto de Doente Crónico e da Tabela Nacional de Incapacidades e Funcionalidades da Saúde é crucial para colmatar as graves dificuldades e entraves com as quais os doentes crónicos se debatem quer no acesso aos cuidados de saúde e nos locais de trabalho”. O dirigente acrescenta ainda que “há cerca de quatro anos que a TEM, juntamente com outras associações de doentes crónicos, tem lutado pelos direitos dos doentes. Até hoje nada foi feito pelas entidades competentes”.
A não publicação do Estatuto de Doente Crónico tem implicações graves na vida dos doentes crónicos, uma vez que não permite salvaguardar os seus direitos e gera injustiças na avaliação dos doentes crónicos.
A esclerose múltipla é uma doença auto-imune, degenerativa do sistema nervoso central, que afecta jovens adultos com idades entre os 20 e os 40 anos, mas sobretudo mulheres jovens. Estima-se que esta doença afecta mais de 5 mil portugueses.