“Em colapso” e presidente “está de saída”
Em comunicado, a comissão informal de trabalhadores da Linha Saúde 24 garante que após os “gravíssimos eventos” dos últimos meses, envolvendo despedimentos e contratações “ilegais”, a LCS, empresa gestora, entrou em “colapso” e o presidente do Conselho de Administração, José António Nunes Coelho, “está de saída”, noticia o Diário Digital.
Para os enfermeiros, a saída do presidente “é apenas mais um sinal evidente da incapacidade que a empresa tem de gerir este serviço”, uma vez que depois de repressões laborais, despedimentos e contratações ilegais de trabalhadores, “a empresa apresenta sinais de evidente colapso perante o falhanço da sua táctica de ataque sobre os trabalhadores”.
“Esta táctica produziu efeitos extremamente negativos sobre o serviço prestado pela linha, que se degradou pela acção directa dos administradores. Não há quaisquer condições para que esta administração fora da lei e em colapso possa manter-se à frente da Linha Saúde 24, continuando a destruí-la”, acusam.
No entanto, fonte oficial da empresa desmente as acusações e explica que José António Nunes Coelho solicitou a passagem à situação de reforma em 2013, tendo-a iniciado a 1 de Janeiro deste ano.
Relativamente à Saúde 24, o actual presidente do conselho de administração “assumiu o compromisso com o accionista de se manter nas actuais funções até ao visto de Tribunal de Contas e à consequente transferência da exploração da Linha para o consórcio que ganhou o concurso”, acrescenta.