Aneurisma da Aorta Abdominal

Diagnóstico precoce é fundamental para evitar morte por rotura de aneurisma

O número de mortes por rotura de aneurisma da aorta abdominal continua elevado. Cerca de 80% dos casos de rotura de aneurisma traduzem-se em morte e, metade destes, em morte súbita.

“Na maioria dos casos, o aneurisma da aorta abdominal (AAA) não apresenta qualquer sintoma, sendo a rotura a sua primeira manifestação. Por isso, o diagnóstico precoce é fundamental para detectá-lo atempadamente”, refere João Albuquerque e Castro, cirurgião vascular e coordenador nacional da campanha Aorta É Vida!.

Os indivíduos com idade superior a 60 anos, do sexo masculino, fumadores ou ex-fumadores, com hipertensão arterial, colesterol elevado, doença cardiovascular ou doença pulmonar obstrutiva crónica correm mais riscos de sofrer de aneurisma da aorta abdominal.

“O rastreio, que consiste na realização de uma ecografia abdominal, deveria tornar-se, por isso, obrigatório para os grupos de risco, de forma a melhor vigiar o doente e a seleccionar o tratamento mais adequado”, apela João Albuquerque e Castro.

O aneurisma da aorta abdominal é uma doença grave que, não apresenta quaisquer sintomas. Trata-se de uma dilatação lenta e progressiva da aorta, a maior artéria do organismo que, quando rompe, origina uma perda de sangue muito grave que pode resultar em morte súbita.

Estima-se que, na Europa, 80 milhões de pessoas com mais de 65 anos, estejam em risco de desenvolver um aneurisma da aorta abdominal.

 

Sobre a Campanha Aorta é Vida

A campanha AORTA É VIDA! é uma iniciativa da Sociedade Portuguesa de Angiologia e Cirurgia Vascular (SPACV) e da Sociedade Portuguesa de Cirurgia Cardio-Torácica e Vascular (SPCCTV), com o apoio da Associação Portuguesa de Médicos de Clínica Geral (APMCG), com o objectivo de alertar e consciencializar a população portuguesa para o aneurisma da aorta abdominal, divulgando os principais factores de risco, de forma a aumentar o número de diagnósticos precoces e evitar o número de mortes por rotura desta artéria.

Para mais informação, consulte: www.aortaevida.com

Fonte: 
LPM Comunicação
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.