Cortes na saúde leva a despedimentos e desinvestimento estrangeiro em Portugal
De acordo com Miguel Santos Silva, Coordenador do Re-Thinking Pharma 2014-2024, a indústria farmacêutica continua a ser o alvo preferencial das autoridades nacionais no que diz respeito à redução da dúvida na saúde. “Ao contrário de um natural reconhecimento da colaboração e enorme taxa de esforço da Indústria Farmacêutica na sustentação de uma crónica e enorme divida vencida, são anunciados mais cortes para 2015. Relembro que os preços médios dos medicamentos vendidos nas farmácias eram em média 9,86€ no mês de Janeiro 2014, representando este valor uma diminuíram de 24% desde 2007. Nos genéricos a redução do preço dos foi de 13,49€ a Janeiro deste ano face a 2007, o que representa uma diminuição de 20,38€”.
“Perante esta realidade dramática, a qual conduziu nos últimos anos a milhares de despedimentos no sector e a uma debandada do investimento estrangeiro e da produção farmacêutica internacional em solo luso, como é possível continuar este permanente ataque ao sector?”, questiona o mesmo responsável.
A dinâmica do sector foi analisada à margem do Re-Thinking Pharma 2014-2024, o maior evento nacional dirigido a responsáveis máximos da indústria farmacêutica que decorreu a 16 de Maio.
Para Miguel Silva, “parece estranho que perante a colaboração e enorme taxa de esforço da Indústria Farmacêutica na sustentação de uma crónica e enorme divida vencida, sejam anunciados mais cortes unilaterais para 2015. Relembro que o sector tem sido seriamente afectado e que os preços médios dos medicamentos vendidos nas farmácias diminuíram de 24% desde 2007”.