Cientistas mais perto da cura para a diabetes
Investigadores da Universidade da Califórnia reprogramaram células de pele, denominadas fibroblastos, retiradas de ratos e fizeram com que estas produzissem insulina, tal como as células do pâncreas, noticia o Diário de Notícias na sua edição electrónica.
Depois, as células foram injectadas em ratos cuja genética foi alterada para que imitassem os sintomas da diabetes. O resultado não poderia ser melhor. Uma semana depois, os níveis de açúcar no sangue dos animais voltaram ao normal. E dois meses depois de as células serem introduzidas nos ratos, estes conseguiram fabricar novas células produtoras de insulina. Assim que as células lhes foram retiradas, um pico de açúcar no sangue comprovou a relação directa.
A investigação pode revolucionar o tratamento da diabetes de Tipo 1, onde o sistema imunológico do doente destrói as células produtoras de insulina, o que obrigada a injecções administradas diariamente.
Sheng Ding, professor do Instituto Gladstone e da Universidade da Califórnia, disse que “o poder da medicina regenerativa é que pode potencialmente fornecer uma fonte ilimitada de células produtoras de insulina funcionais que podem então ser transplantadas para o doente”.