Ajudar a implementar unidades de cuidados continuados
Em causa estão os projectos de unidades de cuidados continuados – 17 que existem pelo país que estão fechadas ou em risco de fechar.
O provedor da Santa Casa da Misericórdia, Pedro Santana Lopes, explicou o que se pretende: “Vamos juntar recursos, ver quais as unidades que estão à espera de solução, desde que garantida a viabilidade do funcionamento dessas unidades. O Estado tem também um papel essencial, nomeadamente, nas referenciações que faz e nas comparticipações que pode dar. Isto é um pontapé de saída no novo modo de trabalhar entre parceiros”.
Santana Lopes falou aos jornalistas depois da assinatura do protocolo, no Barreiro, onde esteve o ministro da Solidariedade, Pedro Mota Soares, o presidente das Misericórdias, Manuel Lemos, e o bispo de Setúbal, D. Gilberto Canavarro.
Mota Soares considera que "este protocolo é histórico porque vai numa linha correcta, de contratualizar a resposta social. É importante que a resposta social em Portugal possa ser feita pelo Estado, mas acima de tudo que o Estado possa contratualizar com quem está próximo dos problemas, que são as instituições”.
Já Manuel Lemos diz que o Ministério da Saúde tem responsabilidade de contratar as camas na rede de cuidados continuados e que o fundo vai ajudar as Misericórdias em dificuldades, que se endividaram por causa dos projectos de construção destas unidades.