Tuberculose continua a ser um dos maiores problemas mundiais de saúde pública
Os casos denunciam-se por sintomas característicos, nomeadamente a tosse arrastada, que se prolonga por mais de três semanas, febre prolongada, expetoração com sangue, dores torácicas, perda de peso e cansaço. Contudo, nem todos os infetados apresentam sintomas.
Verifica-se ainda um risco superior em ser contagiado quando se integra uma população imunodeprimida, como os portadores de VIH/SIDA, que têm uma maior probabilidade de ser infetados pela TB ao longo da vida. Outros exemplos são os doentes oncológicos e candidatos a terapêuticas com agentes biológicos e/ou imunomoduladores, assim como as crianças e idosos.
Para tratar este problema e minimizar a sua propagação é crucial dinamizar o rastreio em conviventes de doentes com TB ativa, assim como proporcionar condições para diagnosticar e tratar tanto a TB ativa como também a TB infeção latente. Para tal, deve ser garantido o livre acesso ao atendimento às suspeitas deste quadro clínico, estabelecendo cuidados hospitalares adequados, em caso de necessidade. Além disso, é crucial potenciar a articulação com os centros de tratamento de referência da tuberculose multirresistente e com os centros de referência para o tratamento de micobacterioses atípicas.
Em Portugal, a maioria dos tratamentos de TB são efetuados em Centros de Diagnóstico Pneumológico (CDP), como é o caso do CDP Almada-Seixal. Se tiver sintomas, não hesite em dirigir-se ao Centro de Saúde ou CDP da sua área de residência. Não só estará a olhar pela sua saúde, como a de quem o rodeia.