Todas as oportunidades são boas para parar de fumar
As ocasiões podem ser diversas. Um aniversário, o nascimento de um filho ou de um neto… Muitas vezes quando estamos doentes, não apetece fumar. Isto surge em situações agudas como uma simples gripe, ou na necessidade de internamento eletiva para uma cirurgia programada.
A principal complicação da cessação tabágica abrupta manifesta-se por sintomas de privação inespecíficos. Sintomas como ansiedade, irritabilidade ou agitação, alteração do apetite, sintomas depressivos e disforia, podem condicionar riscos para o doente ou prolongar o internamento.
A abordagem em internamento pode ser simplesmente prevenir e tratar a privação ou iniciar, no fumador motivado, um programa de cessação tabágica. No primeiro caso é habitual propor ao doente a terapêutica de substituição com adesivos de libertação de nicotina de longa duração de forma a prevenir a síndrome de abstinência. No caso do cliente estar medicado com terapêutica em ambulatório para a cessação tabágica, esta deverá ser continuada no internamento.
A terapêutica da síndrome de abstinência pode ainda passar pela terapêutica com ansiolíticos e antidepressivos.