Testes rápidos de Antigénio: o que são?
O que são os testes rápidos de Antigénio?
Segundo a Direção Geral da Saúde, os testes rápidos de antigénio são testes com um desempenho diferente dos testes moleculares. Estes permitem detetar as proteínas do coronavírus SARS-CoV-2, que causa a doença respiratória, no entanto, “para haver confiança no resultado é preciso que quem os realiza tenha elevada probabilidade de ter Covid-19”.
Quer isto dizer que, face a um resultado negativo num teste rápido de pesquisa de antigénios, caso haja elevada suspeita clínica de covid-19, a Direção-Geral da Saúde recomenda a realização de um teste molecular (RT-PCR). Contudo, a decisão de fazer um teste molecular compete ao médico assistente, que age consoante análise e ponderação da situação clínica e epidemiológica evidenciada.
Entre as principais vantagens deste tipo de teste, a autoridade de Saúde Pública destaca a rapidez dos resultados.
Quando deve utilizar-se um teste rápido?
De acordo com a DGS, os testes rápidos de antigénio podem ser utilizados por aqueles que apresentam sintomas, nos primeiros cinco dias de sintomas ou por pessoas que apresentem contactos de alto risco. Segundo a Direção Geral de Saúde, é obtida “uma maior sensibilidade dos testes” quando estes são realizados em indivíduos sintomáticos e numa fase inicial da infeção (casos com início dos sintomas inferior a 5-7 dias), período em que a carga viral no trato respiratório superior é mais elevada.
Os testes podem ainda ser utilizados em situações de surto ou no rastreio periódico de profissionais de saúde.
Quem pode pedir o teste?
Os testes de diagnóstico para a covid-19 devem ser realizados após indicação médica e por profissionais de saúde qualificados que têm o dever de registar os resultados, para que as autoridades de saúde possam manter a vigilância epidemiológica da covid-19 em Portugal.