Recuperar o cabelo sem cirurgia
Beneficiando do poder miraculoso das suas próprias células, a tecnologia Regenera Activa oferece soluções para homens e mulheres que se preocupam com a saúde capilar, ao fim de poucas semanas verifica paragem na queda, mais cabelo e mais forte.
A nova tecnologia permite um tratamento revolucionário na regeneração de tecidos, utilizando células do próprio paciente. Existe desde 2015, tendo já servido de tratamento ou apoio ao tratamento de milhares de pacientes por todo o mundo. A sua principal utilização é em casos de rejuvenescimento capilar, no entanto pode igualmente ser utilizada em tratamentos de patologias osteoarticulares, feridas ou traumas, e em procedimentos estéticos
O que é?
O método utiliza pequenas amostras de tecido biológico, obtidas do paciente que receberá o tratamento, que serão tratadas para que o produto final contenha as células necessárias ao rejuvenescimento dos tecidos. Dependendo da finalidade do tratamento, as amostras poderão ser de pele, cartilagem ou polpa dentária.
As amostras recolhidas são de pequena dimensão, o que facilitará a viabilidade e vitalidade das células – cerca de 90% manterão as suas capacidades e sobreviverão até serem injetadas no paciente. Os microenxertos produzidos são constituídos por células, matriz extracelular (moléculas extracelulares que auxiliam a estrutura e asseguram o equilíbrio bioquímico das células circundantes) e fatores de crescimento (conjunto de proteínas, hormonas e neurotransmissores que são essenciais à comunicação intercelular).
O que diferencia esta tecnologia é o facto de regenerar os tecidos, em vez de somente os reparar. Um tecido reparado muitas vezes cria cicatriz, precisamente devido ao facto das suas células cicatrizarem, mas não se regenerarem. A regeneração permite uma revascularização dos tecidos, “tratando-os” de forma a que obtenham uma nova vida, aumentado assim a quantidade de tecido rejuvenescido em comparação a tecido reparado. Esta revascularização só é possível graças ao tipo de tecido que é escolhido para o tratamento – tecido gordo. Ao colher tecido adiposo, o conjunto de células que nele estão contidas e que são denominadas de fração vascular estromal, vão contribuir para a regeneração da área a tratar. A fração vascular estromal é constituída por células diferenciadas, pré-adipócitos (células que armazenam gordura), células T (responsáveis pelas defensas e manutenção do sistema imunitário do organismo), macrófagos (células do tecido conjuntivo que têm como função eliminar elementos estranhos ao corpo), entre outras.
Quem deve fazer o tratamento?
A perda e o enfraquecimento do cabelo parece ser mais um problema de homens, mas na verdade muitas mulheres sofrem com esse problema. Alterações hormonais, especialmente na menopausa e gravidez, podem causar alterações no cabelo.
A principal utilização deste método é no tratamento da alopecia androgenética, mais comummente conhecida como calvície. Uma das maiores características deste tipo de queda de cabelo é o facto de ter maior incidência no topo da cabeça, o que se deve à existência de diferentes recetores hormonais em cada zona do couro cabeludo. Tem incidência tanto em homens como em mulheres, sendo uma preocupação para todos os afetados.
O tratamento irá diminuir ou estabilizar a progressão da alopecia, ao mesmo tempo que dará maior vitalidade ao cabelo existente. Pode ser usado como tratamento principal ou como complemento a outros procedimentos como transplante capilar ou tratamento com PRP (plasma rico em plaquetas) ou PRF (plasma rico em fibrina).
Quais os resultados?
Os resultados dependerão de vários fatores como a idade ou predisposição genética. No entanto, em grande parte dos casos, ao final dos primeiros meses já é possível observar uma melhoria na quantidade e densidade dos fios de cabelo.
Antes do tratamento os pacientes têm de passar por uma avaliação, na qual tanto os fios de cabelo existentes como o couro cabeludo serão analisados de acordo com uma tabela de pontuação, que determinará tanto o sucesso do tratamento como a elegibilidade do paciente. Características como a quantidade de pequenos cabelos, distância entre folículos, número de fios, existência de vários fios no mesmo folículo, existência de pigmentação amarelada no couro cabeludo, a progressão da queda, se o couro cabeludo está a passar por algum processo inflamatório e o seu aspeto geral serão analisadas. A cada um destes fatores é atribuída pontuação, ou seja, um paciente com 6 ou mais pontos será ideal para tratar. Qualquer paciente com uma pontuação abaixo de 5 não deverá ser tratado, já que as hipóteses de sucesso são muito baixas.
Como se processa o tratamento?
Os tratamentos, seja qual for a sua finalidade, são bastantes simples de efetuar, rápidos – até para que se conserve a vitalidade das células colhidas – e permitem ao paciente retornar ao seu dia a dia normal sem necessidade de internamento ou recobro. O tratamento tem a duração apenas de 60 minutos.
A preparação para a recolha do tecido é, igualmente, fácil e prática. Após uma ligeira anestesia local para que a recolha seja confortável para o paciente, é recolhida a amostra. Por norma são recolhidas três a quatro amostras, com cerca de 2.5 milímetros cada. Para o tratamento da alopecia androgenética, as amostras são recolhidas da zona com cabelo atrás da orelha. Esta zona é preferencial uma vez que tanto é rica em tecido vascularizado como em tecido adiposo. A área de onde será feita a recolha é desinfetada e ligeiramente anestesiada, por forma a tornar o procedimento o mais agradável possível. Não é necessário recorrer a pontos e a recuperação desta área é rápida e decorre sem complicações.
Das amostras recolhidas retira-se o que corresponda a epiderme e tecido adiposo, deixando de fora cabelo, por exemplo. O tecido resultante é então aplicado sobre a grelha dos filtros sendo adicionado um pouco de soro fisiológico para facilitar o processamento do material. O filtro é colocado na máquina, que através de rotações (cerca de 80 por minuto) vai desintegrar e filtrar a matéria-prima a conservar. Este processo denomina-se desagregação mecânica, não envolvendo nenhum processo enzimático (reação química celular) ou químico, e não é feito manualmente.
No final da desagregação o material resultante é recolhido com o apoio de uma seringa e dividido por dois recipientes, com cerca de 2.4 mililitros cada. A injeção deste material é feita no paciente, na área a tratar, recorrendo a injeções repetidas com um espaçamento constante entre si.
É doloroso? Tem efeitos secundários?
O paciente pode ter alta imediatamente após o tratamento, não necessitando de cuidados médicos constantes nem exige período de convalescença. Não se trata de tratamento cirúrgico ou invasivo.
Apesar de ser um procedimento simples, é apenas executado por médicos devidamente formados pela empresa.
Devido à sua simplicidade e segurança, este tratamento não tem efeitos secundários. Usando o mesmo paciente como dados e recetor de matéria-prima, elimina-se uma série de questões que poderiam dificultar o procedimento, como a compatibilidade ou a disponibilidade.
Quantas sessões são necessárias?
Normalmente é necessário apenas 1 sessão. No entanto, sessões de manutenção podem ser aconselhadas, dependendo dos casos e da evolução que apresentarem. De qualquer forma, por norma é aconselhada uma sessão de manutenção ou consulta capilar de reavaliação anual.
Dra. Alexandra Vasconcelos - Medicina Natural Integrativa Clínicas Viver