Osteoporose desenvolve-se de forma silenciosa
Diagnóstico
O diagnóstico de osteoporose é feito através de exames de densitometria óssea, que medem a densidade mineral óssea e comparam os valores obtidos com os de uma pessoa saudável jovem. Estes valores são expressos em termos de "T-score", sendo que um T-score de -2,5 ou inferior indica osteoporose. Em alguns casos, pode ser necessário realizar exames complementares para avaliar a presença de fraturas ou outros fatores de risco
Complicações
A principal complicação associada à osteoporose são as fraturas de fragilidade, que ocorrem com pouco ou nenhum trauma. Estas fraturas, principalmente da anca, coluna vertebral e punho, podem levar a dor crónica, perda de mobilidade e, em casos graves, mortalidade prematura. Fraturas da anca são particularmente graves e estão associadas a uma elevada taxa de incapacidade e mortalidade entre os idosos
Tratamento
O tratamento da osteoporose visa reduzir o risco de fraturas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Inclui medidas farmacológicas, como o uso de bifosfonatos, suplementos de cálcio e vitamina D, e terapias hormonais em mulheres pós-menopáusicas. Além disso, o tratamento deve incluir mudanças no estilo de vida, como o aumento da atividade física (especialmente exercícios de resistência e equilíbrio) e a cessação de hábitos prejudiciais, como o tabagismo e o consumo excessivo de álcool
Prevenção
A prevenção da osteoporose deve começar cedo, com a adoção de hábitos saudáveis, como uma dieta rica em cálcio e vitamina D, exposição adequada ao sol e prática regular de exercício físico. A atividade física é fundamental, pois fortalece os ossos e melhora o equilíbrio, diminuindo o risco de quedas. Para pessoas com risco elevado, a deteção precoce através de exames de densitometria óssea pode ser crucial para prevenir complicações graves.