Os 5 tipos de cancro mais comuns nas mulheres: como identificar e prevenir?
A prevenção e o diagnóstico precoce são fatores essenciais. Sabe-se que cerca de 40% dos casos de cancro podem ser evitados através de alterações no estilo de vida e rastreios.
Por isso, a Zurich recomenda que esteja atenta aos sintomas e que aposte na prevenção e resposta aos 5 tipos de cancro mais comuns nas mulheres:
Cancro da mama: com uma média de 7.000 novos casos detetados todos os anos em Portugal, este é um dos cancros com maior prevalência no sexo feminino. Apesar de não causar dor nos estádios iniciais, o cancro da mama pode originar alterações físicas visíveis, que não devem ser ignoradas. Qualquer alteração física na mama ou mamilo, nódulo, sensibilidade, vermelhidão ou perda de secreções através do mamilo são fatores a ter em conta.
Realizar o autoexame da mama, uma dieta equilibrada, a prática de exercício físico, não fumar e não consumir álcool em excesso, são algumas formas de prevenção.
Cancro colorretal: só em 2020, 17,4% dos novos casos de cancro detetados em mulheres correspondiam a este tipo de cancro, sendo um dos mais comuns nas pessoas com idade superior a 50 anos.
Garantir o consumo adequado de fibras, reduzir o consumo de carnes vermelhas e processadas e a prática de exercício, são fatores essenciais para prevenir este tipo de cancro.
Cancro do pulmão: é o tipo de cancro mais fatal em todo o mundo. Sabe-se que entre 80% a 90% dos doentes com cancro do pulmão fumam ou já fumaram em algum momento da sua vida. Os sintomas mais comuns incluem tosse persistente, falta de ar, infeções pulmonares recorrentes, tosse com sangue e dor ao respirar ou ao tossir.
Sendo um tipo de cancro frequentemente diagnosticado já em estádio avançado, o diagnóstico precoce é crucial. Não fumar, evitar o fumo passivo e evitar locais com elevada poluição atmosférica é também importante, assim como a prática regular de exercício físico.
Cancro da tiroide: é mais comum entre os 25 e os 65 anos e afeta cerca de três vezes mais as mulheres. Sinais de rouquidão inexplicável e persistente e dificuldade na deglutição ou respiração são sinais de alerta.
Não expor a garganta a radiação, fazer o autoexame ao pescoço, ter uma alimentação equilibrada e consultar um médico em caso de dores de garganta persistentes, são ações que podem fazer a diferença.
Cancro do colo do útero: o cancro do colo do útero tem sempre na origem uma infeção pelo Papilomavírus Humano (HPV) de alto risco. O HPV é considerado o 2.º carcinogéneo que mais gera cancro, estando associado a 5% dos cancros no geral e a 10% dos cancros na mulher.
A vacinação profilática contra o HPV, a realização de citologias de rotina e a utilização de proteção durante as relações sexuais, são as principais medidas de prevenção deste tipo de cancro.
O aumento e envelhecimento populacional e uma maior exposição aos mais variados fatores de risco contribuem para a identificação de dezenas de milhares de novos casos de cancro todos os anos. Pequenos ajustes no estilo de vida e uma maior atenção a alguns sinais de risco e potenciais sintomas podem contribuir de forma decisiva para contrariar esta tendência.