Hiperhidrose: o que é?
Muitas pessoas com hiperhidrose suam excessivamente de uma ou duas áreas do corpo. O mais frequente é isto ocorrer nas palmas, plantas, axilas ou face, enquanto o resto do corpo permanece seco.
Como é que os dermatologistas tratam a hiperhidrose?
O tratamento depende do tipo de hiperhidrose e do local onde a sudorese excessiva ocorre. O dermatologista também decide de acordo com o estado de saúde geral e outros fatores.
Os tratamentos que os dermatologistas usam para ajudar os pacientes a controlar a hiperhidrose incluem:
Anti-perspirante
Podem ser a primeira opção de tratamento. Atuam causando um preenchimento das glândulas sudoríparas que dá um sinal ao organismo para deixar de produzir tanto suor.
É possível causarem sensação de queimadura e pele irritada.
Iontoforese
Este método permite fazer o tratamento em casa mediante a compra de um aparelho de eletroforese.
A corrente elétrica permite encerrara as glândulas sudoríparas temporariamente. Implica fazer 2 a 3 tratamentos por semana com 20 a 40 minutos de duração por tratamento. Habitualmente os resultados surgem ao fim de 6 a 10 tratamentos. Depois são necessários tratamentos de manutenção.
Pode ocorrer desconforto, pele irritada e seca. Só é eficaz nas formas mais ligeiras.
Injeções de toxina botulínica
Os dermatologistas utilizam uma forma diluída de toxina botulínica para tratar a hiperhidrose.
No caso da hiperhidrose axilar, são aplicadas múltiplas injeções superficiais nas axilas bilateralmente. Quando realizadas adequadamente o paciente não sente dor nem tem efeitos secundários
Também pode ser utilizada para tratar a hiperhidrose das mãos e pés, embora seja necessária anestesia troncular prévia.
As injeções bloqueiam de forma temporária um químico que estimula as glândulas sudoríparas. Os resultados notam-se ao final de 4 dias e duram 4 a 6 meses. Quando a sudorese volta a aumentar pode-se repetir o tratamento.
Medicamento anticolinérgico
Alguns doentes podem ser tratados com um medicamento que temporariamente inibe a sudorese.
Tem, no entanto, efeitos sistémicostais com boca seca, olhos secos, alteração da visão e alterações do ritmo cardíaco. Os efeitos secundários aumentam com doses maiores.
Cirurgia
Se os tratamentos prévios falharem, pode-se equacionar a cirurgia. Esta é permanente e acarreta riscos.
Existem duas cirurgias possíveis:
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Remoção cirúrgica das glândulas sudoríparas – para tratamento da hiperhidrose axilar
- Simpaticectomia (secionar a inervação das glândulas sudoríparas) – sobretudo para tratamento da hiperhidrose palmar
As cirurgias podem ter complicações, sendo que uma complicação frequente da simpaticectomia (30%) é a hipersudorese compensadora, ou seja, ficar a suar excessivamente de outras áreas do corpo.
Tratamento com máquina de energia eletromagnética
Esta energia eletromagnética permite destruir as glândulas sudorípara em 1 ou 2 tratamentos. Apenas serve para tratar as axilas.
É um tratamento recente. Não se sabe ainda ao certo quanto tempo dura
Conclusão
Se procurara uma consulta de dermatologia a maioria das pessoas encontra um tratamento que consegue controlar eficazmente a sudorese excessiva. Isto acarreta uma grande melhoria na qualidade de vida.