Doença Venosa Crónica: 6 cuidados diários para aliviar sintomas
A Doença Venosa Crónica (DVC) é uma patologia cujos sintomas tendem a agravar-se, nos meses mais quentes, mas está presente durante todo o ano. Quando o verão acaba, é fundamental continuar a cuidar da saúde das pernas. Por ser uma doença crónica e evolutiva, a DVC tende a progredir com o abandono do tratamento e dos cuidados diários que muitos doentes adotam durante os meses mais quentes para melhorar a circulação sanguínea.
A sensação de pernas pesadas e cansadas, a comichão e o inchaço são alguns dos sintomas de DVC, muito desconfortáveis e incapacitantes, que podem ter impacto no dia a dia do doente, em qualquer época do ano.
Estes sintomas estão associados à dificuldade na circulação do sangue das pernas para o coração, pelo que podem ser minimizados através de uma série de cuidados diários para promover a boa circulação venosa e retardar a progressão da DVC.
6 cuidados diários para melhorar a circulação sanguínea e aliviar sintomas da DVC, durante todo o ano:
- Fazer exercício físico regulamente, mesmo que o tempo mais frio não seja tão convidativo;
- Exercitar as pernas em todas as circunstâncias;
- Passar água fria nas pernas, ao deitar, para estimular o funcionamento venoso e aliviar a dor e sensação de pernas pesadas;
- Movimentar as pernas antes de dormir;
- Elevar as pernas durante o sono para estimular o retorno venoso;
- Prevenir a obstipação através de uma alimentação rica em fibras, hidratação adequada (entre 1,5 a 3 litros/dia) e redução da ingestão de gorduras saturadas.
Mais cuidados essenciais a ter em conta:
- Evitar calças apertadas; seja no escritório ou em teletrabalho,
- Evitar permanecer muitas horas de pé ou sentado, principalmente de pernas cruzadas; usar calçado apropriado (de preferência saltos de 3-4 cm, em detrimento de sapatos de salto ou rasos; botas muito apertadas também devem ser evitadas);
- Massajar as pernas;
- Evitar o contacto direto com fontes de calor como lareiras, braseiras ou aquecedores;
- E evitar fumar.
Relativamente ao tratamento, este depende da situação de cada doente e da gravidade dos sintomas, pelo que deve ser adaptado caso a caso, podendo incluir medicamentos venoativos, compressão elástica, ou até mesmo intervenções cirúrgicas. A compressão e a medicação são medidas habitualmente prescritas de forma contínua, mas deve sempre avaliar a situação com o seu médico.