Nutrição

Consumir alimentos específicos pode auxiliar no aumento de energia diária

Atualizado: 
16/02/2022 - 10:39
A sensação de cansaço pode ser uma das grandes vilãs da produtividade para a sociedade. Muitas vezes, mesmo com uma longa noite de sono, parece que no início do dia, toda a energia do corpo já se foi. Porém, para a nutricionista Monik Cabral, é possível alcançar um boost de energia com mudanças de hábitos alimentares.

De acordo com a especialista, existem diversos tipos diferentes de alimentos que, se incluídos na alimentação diária, podem auxiliar a espantar a sensação de cansaço permanente. “Podemos associar diferentes tipos de alimentos a diferentes necessidades. O gengibre, por exemplo, é conhecido por ter ação termogénica e anti-inflamatória. Então, que tal tomar um shot ao acordar?”, sugere.

Para o aumento da disposição para treino, a especialista recomenda o consumo de ginseng e guaraná em pó. Para uma melhor disposição sexual, deve-se consumir maca peruana e tribulus terrestris em pó. Já para realizar as tarefas do dia a dia com disposição, Monik recomenda o consumo de verduras, legumes e frutas. “Se ao fim da tarde bater aquele soninho, podemos tomar ainda chá verde ou café com canela”, afirma.

Além disso, Monik Cabral acredita que o sumo de beterraba com guaraná em pó e gengibre também pode ajudar a dar um ‘up’ na energia. “A beterraba tem nutrientes que ajudam na vasodilatação. Porém, para quem procura um termogénico natural, pode considerar o café com óleo de coco e canela em pó”, aconselha.

Existem ainda, outros alimentos que são aliados da energia como o cacau em pó e as pimentas. “Pimentas têm um alto teor de capsaicina, substância termogénica que estimula a produção de endorfina”, explica. Por fim, Monik também preparou receitas que podem auxiliar o pré-treino. “Antes de ir para o ginásio podemos criar um café termogénico com café, canela, cacau em pó e uma pitada de pimenta caiena. Ou então, um sumo energético com sumo natural de fruta, ginseng em pó e guaraná em pó”, aponta. 

A nutricionista chama atenção para as variações que podem ocorrer de acordo com a saúde dos consumidores. “Não recomendo tais receitas para pessoas hipertensas, por exemplo. É necessário avaliar as particularidades de cada paciente”, explica.

 

Fonte: 
MF Press Global
Nota: 
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