20 de Outubro - Dia Mundial da Osteoporose

Sociedade Portuguesa de Osteoporose e Doenças Ósseas Metabólicas organiza sessão aberta

Sensibilizar a população para a doença e seu diagnóstico precoce é o objectivo da sessão aberta que a Sociedade Portuguesa de Osteoporose e Doenças Ósseas Metabólicas vai organizar no Dia Mundial da Osteoporose.

No dia 20 de Outubro - Dia Mundial da Osteoporose - a Sociedade Portuguesa de Osteoporose e Doenças Ósseas Metabólicas (SPODOM), em conjunto com o Hospital Santa Maria, CHLN, EPE, a Faculdade de Medicina de Lisboa, a Associação de Estudantes da Faculdade de Medicina de Lisboa e a Associação Fung Loy Kok Taoísmo de Portugal, realizam uma Sessão Comemorativa aberta ao público, no Anfiteatro Cid dos Santos, Piso 2 do Hospital Santa Maria, com o objecto de sensibilizar a população para a doença e seu diagnóstico precoce.

Estima-se que cerca de 500 mil portugueses sofrem de Osteoporose. Esta doença, cuja prevalência é claramente superior nas mulheres, conduz ao aparecimento de fracturas que muitas vezes condicionam ou levam à perda total da mobilidade dos doentes.

No programa, consta a apresentação de um projecto que será implementado futuramente no Hospital de Santa Maria e que pretende inquirir doentes internados neste hospital, sobretudo nos serviços cirúrgicos, quanto à ocorrência de fracturas, a fim de apurar se são decorrentes de Osteoporose.

A Sessão irá terminar com a apresentação das vantagens das artes internas taoístas, associada a melhorias nas condições de saúde e bem-estar e acessível a todas as pessoas. As artes internas taoístas consistem num conjunto de práticas centenárias holísticas que incluem movimentos suaves e coordenados que potenciam o alinhamento da coluna, a flexibilidade nas articulações, a nutrição dos ossos e o consequente aumento da possibilidade de manutenção da densidade óssea. Estas práticas serão exemplificadas, com a possibilidade de experimentação por parte dos participantes.

 

Programa

09:00 – Sessão de Abertura

09:15 – Osteoporose em Portugal

Prof. Mário Rui Mascarenhas – Professor da Faculdade de Medicina de Lisboa e Responsável do Serviço de Endocrinologia do Hospital Santa Maria, CHLN, EPE;

09:20 – Projecto de Inquérito sobre Fracturas Osteopáticas em doentes internados no Hospital Santa Maria

Dr.ª Ana Paula Barbosa – Assistente de Endocrinologia do Hospital de Santa Maria, CHLN, EPE;

09:25 – Vantagens das Artes Internas Taoistas na Osteoporose

Vasco Silva – Membro da Direção da Associação Fung Loy Kok Taoísmo de Portugal

09:30 – Demonstração Prática de Artes Internas Taoístas

Ana Roxo, Bráulio Sousa, Carlos Perestrelo Dias, Guilem Peiró, Júlia Caillaud

10:30 – Café e Encerramento

 

Sobre a Osteoporose

A Osteoporose afecta cerca de 200 milhões de mulheres e 2 milhões de homens em todo o mundo. É uma doença óssea, caracterizada pela diminuição da densidade óssea e deterioração da micro arquitectura do tecido ósseo, provocando um aumento do risco de fractura. Ocorre quando a densidade óssea diminui mais depressa do que o corpo consegue substituí-la. Como resultado, os ossos ficam tão frágeis que qualquer queda ou mesmo um movimento mais brusco pode resultar numa fractura óssea. É considerada uma “doença silenciosa”, uma vez que não apresenta quaisquer sinais ou sintomas até se verificar a fractura, daí a prevenção ser fundamental para evitar o seu desenvolvimento. Todas as mulheres pós-menopáusicas e todos os homens com mais de 50 anos devem ser avaliados por um médico para determinar a existência de factores de risco para a doença. Por outro lado, existem factores de risco que não podem ser alteráveis, como historial familiar de fractura ou a idade superior a 65 anos. No entanto, outros, como um estilo de vida sedentário, consumo de tabaco e bebidas alcoólicas ou uma alimentação pobre em cálcio podem fazer toda a diferença na estrutura óssea.

A Osteoporose não é uma doença rara. As mulheres têm maior risco de vir a ter osteoporose do que cancro da mama, dos ovários e do útero. Uma mulher caucasiana de 50 anos tem um risco de 16 por cento de sofrer uma fractura vertebral na sua vida. No caso dos homens, existe maior risco de ter esta doença óssea do que cancro da próstata. Estima-se que a cada três segundos ocorre no mundo uma fractura osteoporótica e, em casos mais graves, 20 por cento das pessoas que sofrem uma fractura da anca morrem nos seis meses seguintes.

Manter um estilo de vida e alimentação saudáveis, praticar exercício e reduzir o risco de queda no dia-a-dia são algumas das medidas a adoptar que podem reduzir a probabilidade de sofrer uma fractura por osteoporose.

 

Sobre a SPODOM:

A Sociedade Portuguesa das Doenças Ósseas Metabólicas é uma associação médica para o estudo, investigação, prevenção e tratamento das doenças ósseas metabólicas em seus diferentes aspectos e de luta contra a Osteoporose, em particular. Pretende promover a divulgação e actualização dos conhecimentos sobre estas doenças assim como fomentar o ensino e investigação sobre as mesmas.

 

Fonte: 
GCI
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Foto: 
GCI