Resposta ao surto de legionella é um "sinal de vitalidade" do SNS
“Nesta semana tivemos um desafio particular que o Serviço Nacional de Saúde soube responder”, afirmou Paulo Macedo na cerimónia da assinatura do protocolo entre a União das Misericórdias Portuguesas e o Ministério da Saúde, que devolveu os hospitais de Fafe, Anadia e Serpa às Misericórdias locais.
No discurso, Paulo Macedo lembrou alguns “sinais de vitalidade” dados pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS), quando está a comemorar os 35 anos de existência, como a resposta dada pelos serviços de saúde ao surto de ‘legionella’ e a celebração dos contratos com as Misericórdias para a devolução de hospitais.
Paulo Macedo sublinhou que, neste trimestre, foram assinalados 35 anos do Serviço Nacional de Saúde, mas, afirmou, “não estamos a comemorar uma efeméride, estamos a comemorar uma realidade cujos profissionais dão hoje resposta às necessidades das pessoas”.
O surto de 'legionella' em Vila Franca de Xira atingiu hoje, 311 casos de infecção e sete mortos.
A doença do legionário, provocada pela bactéria ‘Legionella pneumophila', contrai-se por inalação de gotículas de vapor de água contaminada (aerossóis) de dimensões tão pequenas que transportam a bactéria para os pulmões, depositando-a nos alvéolos pulmonares.
A cerimónia de assinatura do protocolo entre o Ministério da Saúde e a União das Misericórdias Portuguesas foi presidida pelo primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, e contou também com a presença do ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, Pedro Mota Soares.