Ébola:

Primeiros testes de vacina experimental começam esta semana na Suíça

Os primeiros testes de uma vacina experimental contra o vírus do Ébola devem arrancar esta semana na Suíça, divulgou a Organização Mundial de Saúde.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) com sede em Genebra precisou que os reguladores suíços autorizaram o início dos testes desta vacina experimental desenvolvida pela britânica GlaxoSmithKline (GSK). Os testes, que vão ocorrer num hospital em Lausanne (perto de Genebra), vão envolver cerca de 120 pessoas.

“Esta é a última etapa para conseguir fornecer o mais rápido possível vacinas seguras e eficazes contra o Ébola”, referiu a agência das Nações Unidas, num comunicado.

A vacina experimental da GSK é uma das duas vacinas que a OMS considera particularmente promissora. Os ensaios clínicos já começaram no Mali, no Reino Unido e nos Estados Unidos e devem começar, em breve, na Suíça e na Alemanha. Em Dezembro devem abranger os três países da África Ocidental mais afectados pelo actual surto (Libéria, Guiné-Conacri e Serra Leoa).

 

Saúde em Português disponibiliza 16 profissionais para a Guiné-Bissau

 

A Saúde em Português disponibilizou 16 profissionais para a missão que Portugal poderá enviar à Guiné-Bissau, para combater o Ébola, informou a organização humanitária, indicando que o programa de formação e treino decorrerá em Novembro.

O presidente da associação, Hernâni Pombas Caniço, disse que a Saúde em Português “respondeu afirmativamente ao convite” da Direcção-Geral da Saúde (DGS) de Portugal e colocou à sua disposição uma equipa constituída por 10 médicos, três enfermeiros e três logísticos.

No entanto, a missão que Portugal está a preparar, “para apoiar na prevenção e combate ao vírus do Ébola” na Guiné-Bissau, só avançará “se for pedida por este país”, membro da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), adiantou.

Confirmando informações da DGS, Hernâni Caniço disse que essa decisão poderá verificar-se após 30 de Novembro, data em que o primeiro-ministro guineense, Domingos Simões Pereira, visita Portugal, acompanhado da ministra da Saúde do seu país.

A equipa portuguesa, “caso venha a ser necessária”, será instalada no Hospital Militar de Bissau, integrando profissionais indicados pela Saúde em Português, referiu o médico, frisando que a participação “na detecção e controlo da epidemia junto à sua origem” contribuirá “para reduzir o risco” para Portugal.

“Saúde em Português, ao colaborar na prevenção e combate ao vírus Ébola e à epidemia, está consciente da responsabilidade profissional que assume, da confiança que entidades e população depositam na sua qualificação prévia e do risco que representa a realização da missão”, segundo Hernâni Caniço.

Fundada há 21 anos, em Coimbra, a organização tem o estatuto de observador consultivo da CPLP e “vai combater o Ébola por razões humanitárias inerentes ao seu perfil de competência técnica em saúde”, incluindo “a protecção dos países lusófonos e sua comunidade”.

Em Agosto, a Saúde em Português já se tinha disponibilizado “para intervenção em território de catástrofe”, atingido pela epidemia do Ébola (Guiné-Conacri, Serra Leoa, Libéria e Nigéria), ao governo da Nigéria, aos Médicos Sem Fronteiras, ao Camões – Instituto da Cooperação e da Língua (Portugal) e às Nações Unidas.

 

Fonte: 
LUSA
Nota: 
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